O Morador de Olinda e a Pequena Cearense

Era uma vez

Uma noite de janeiro

Que aparentemente nada prometia

Além do início da espera

Do passar do ano inteiro.

Então só olhava o facebook,

Ao cessar daquele dia,

Para logo depois,

Repousar em meu leito.

Porém naquela noite,

Uma surpresa me aguardava,

Uma simples conversa

No bate-papo me encantava.

Foi então assim

Que tudo começou,

A história de como

O lindo morador de Olinda,

Incrivelmente me conquistou.

Um branquelo tão bonito,

Logo me queixando estava,

E eu tão besta que fui,

Desde então caí em sua cantada.

Foi então que eu "enxerida",

Pedi seu número de celular,

E ele disse que estava sem crédito,

E depois de todo o dialeto,

Resolvi que para ele deveria ligar.

Discando os números, lá estava eu,

Com o coração batendo forte,

Mal podia esperar,

para ouvir sua voz forte.

Quando finalmente ele atendeu

Para minha sorte,

Percebi o quanto cabra-macho é,

E logo me apaixonei por seu altivo porte.

Ah, aquele sotaque gostoso,

Ah, aquele jeito meigo e ao mesmo

tempo caboclo.

Fascinou-me desde a primeira palavra,

E nesse clima maravilhoso,

Entramos por toda a madrugada.

Depois de três dias,

O incrível morador de Olinda,

Já não mais se aguentava.

Ofegante e empolgado,

Declarou o seu amor,

A esta pequena cearense que aqui vos fala.

E passados alguns dias,

Misturando álcool e euforia,

Pediu-me para ser sua namorada.

Eu, com muita alegria,

Aceitei então seu pedido,

Oficialmente passei a ser sua namorada

Por obra irônica do destino.

Desde então o morador de Olinda

Passou a ser meu por direito devido.

Foi aí que por uma ousadia de meu

branquinho,

Na semana santa para cá viajou,

Logo que o vi, encantei-me

E ele logo me abraçou.

E ao longo daquele abraço,

De “minha linda” me chamou.

Quando a sós finalmente ficamos,

Tudo muito estranho estava,

O morador de Olinda atentamente me olhavaEnquanto a pequena cearense aqui ficava

sem graça.

Foi logo então que me vi em seus braços

Sentindo sua boca na minha,

enquanto ele me beijava.

Entenda que a saudade que me vem,

Agora demonstro em verso e prosa,

Porque isto é somente para dar-lhe uma ideia

Da falta que tu me fazes agora.

Mas tenho plena consciência,

De que tudo isso é por hora.

Pois a maior convicção que guardo,

É a de que seremos felizes,

E num futuro próximo,

viajaremos por esse mundo afora.

De nossos incríveis momentos jamais

esquecerei,

De nossas perfeitas horas juntos,

de lembrar nunca me cansarei.

De seu ciúme excessivo,

esteja certo de que sempre o temerei.

Sei que se me pedires em casamento hoje,

Certamente “sim”, é o que direi.

Pois a maior verdade da história

É que eu sempre te amarei,

E ao teu lado futuramente,

Sei que eternamente feliz serei.

Meu amor...

Eu somente te amo,

Isso é tudo que sei.

De forma nordestina e poética,

Meu cordel aqui concluo,

Talvez não seja o presente perfeito,

Mas espero que ao lê-lo,

Sinta o maior amor do mundo.

Pois sei que logo, logo nos veremos

E loucos de contentes,

permaneceremos Eu e tu,

para sempre juntos.

Tamara Braga
Enviado por Tamara Braga em 02/12/2013
Código do texto: T4595744
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