QUE PAÍS É ESSE?
Desculpe-me meu leitor,
Ao fazer um desabafo,
Pois me sinto indignado,
Por tudo que aqui passo,
Vendo tantos inocentes,
Sofrendo diariamente,
Afundados no fracasso.
O nosso país se encontra,
Em petição de miséria,
Com política fraudulenta,
Pior do que a besta fera,
E muitos cabeças ocas,
Numa violência louca,
Que mascara nossa era.
Não consigo entender,
Como está nosso Brasil,
Nessa onda de protestos,
Igual está nunca se viu,
Nosso país infelizmente,
Se curva a delinquentes,
Virando ambiente hostil.
A coisa tá se invertendo,
Todos ficam alarmados,
O crime é quem comanda,
Age sem mandar recado,
A onda agora é saquear,
E aos veículos queimar,
Estamos todos lascados.
Quadrilhas por todo canto,
Aos recursos desviando,
Tantas cadeias inchadas,
E criminosos aprontando,
Zombam do código penal,
Fazem do crime carnaval,
Ao bom cidadão matando.
O país já não suporta,
Essa tamanha violência,
Com as criminalidades,
Passiveis de providencia,
Ver-se o cidadão de bem,
Ser de criminosos reféns,
O que é uma indecência.
Os que moram no Brasil,
Passam uma vida de cão,
Pois os que fazem as leis,
São fraudulentos irmão,
As cadeiras do congresso,
Estão cheias de espertos,
E roubadores da nação.
Prefeituras saqueadas,
E ninguém vai pra cadeia,
Os dinheiros de impostos,
Vão para contas alheias,
E a coisa pro trabalhador,
Que seu suor derramou,
A cada dia está mais feia.
Parece que virou moda,
A prática das falcatruas,
Já virou uma competição,
Rouba-se ao claro da lua,
Aqui saúde virou doenças,
Infeliz o pobre que pensa,
Que tem valor a vida sua.
A coisa está mesmo brava,
Vemos até entre auditores,
Surgir uma nova categoria,
Por detrás dos bastidores,
Acharam o mapa da mina,
Afundados nas propinas,
Salafrários e impostores.
A onde nós vamos parar,
É só o que eu quero saber,
Com tanta gente roubando,
Todo tempo a bel prazer,
O que acho mais estranho,
É ver todos nossos sonhos,
Nas mãos do crime morrer.
O país está bem próximo,
De uma grande revolução,
A onde os descamisados,
Porão os punhos em ação,
Assim cabeças vão rolar,
E essa constituição mudar,
Vamos criar outra nação.
Mudando os códigos de leis,
Acaba-se com as anarquias,
Pra condenar os criminosos,
Não ter tantas burocracias,
Castrando os estupradores,
Matando os sequestradores,
A criminalidade diminuiria.
Lá nos tempos de Moisés,
Muitos crimes aconteciam,
Não como os dias de hoje,
Mas muitos desses já havia,
Ninguém queria ser bandido,
Pois se errasse era punido,
Sem perdão o cabra morria.
Se Deus instrui-os essa lei,
Será que Deus estava errado,
Se o cabra fizesse o crime,
Era sem perdão executado,
Parecia não está nos planos,
Esse tal direitos humanos,
Que deixa o bandido folgado.
Se o sujeito não presta,
De que adianta prender,
Ficar trancado na cadeia,
Projetando o que fazer,
Cumpri um terço da pena,
E de novo entra em cena,
Faz a população sofrer.
Eu já me sinto enojado,
Ao ver tanta roubalheira,
Roubar parece ser parte,
Dessa cultura brasileira,
É um vicio igual veneno,
Vai de grande a pequeno,
Por essa nação inteira.
Vemos no cidade alerta,
Mostrar toda a verdade,
Ali o Marcelo Rezende,
Leva-nos a dura realidade,
Desse crime organizado,
Que age por todo lado,
Até em pequenas cidades.
Às vezes até me esqueço,
De um dia ter visto a paz,
Com toda essa violência,
Que ninguém suporta mais,
Aqui o mau não se atrasa,
Está mais pra faixa de gaza,
De a muitos tempos atrás.
Nem exercito nem polícia,
Pode a tudo isso conter,
Só se acaba exterminando,
A quem tal coisa cometer,
Assassinato e latrocínios,
O remédio é extermínio,
De quem tal coisa fazer.
Não sou dono da verdade,
E nem também santarrão,
Mas sei que isso só muda,
Se houver dura punição,
Do contrario meus amigos,
Estamos todos perdidos,
Sem nenhuma apelação.
Cosme B Araújo.
08/11/2013.