Era uma vez...

Era uma vez

Era uma vez...

Assim começam todas as histórias.

Repita:... Era uma vez...

Um começo, ninguém conta uma história

sem um começo.

Uma história não cai de paraquedas

no meio da andante história.

Quando cai, não é uma história,

É uma montagem, uma pseudo-história.

As personagens, protagonistas ou não,

têm que ter uma sólida história.

Isso, isto, aquilo... Como, quando, onde...

Uma “História”.

Era uma vez... Como começar?

Quando, como começou?

De que jeito e de que maneira?

De paraquedas pulou?

A história, bem a minha história, deixa-me ver.

Onde começou mesmo a minha história?

No começo, no meio ou no fim?

Prestará a que fim?

Era uma vez... Vale começar assim?

Não é melhor aparecer do nada, de repente?

Não de paraquedas, mas de parapente?

Espetacularmente, midiaticamente?

Nos sem partidos... nos distraídos, nos esquecidos?

Começando pelo fim, a história ficará menos ruim.

Dúvidas históricas:...

Fui, sou ou serei?

O “eu” histórico,

O “eu” folclórico... Ou o “eu” simplório?

Ajudem-me, eu imploro!

Era uma vez...E.Campos, Marina, Aécio... Inicio, meio ou fim?...

Cheios de histórias...

Gente travessa que merecem a palmatória...

BNandú nov/2013

BNandú
Enviado por BNandú em 06/11/2013
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