EU AVISTEI UM PALMO A BAIXO
CORDEIS EM MARTELO AGALOPADO.
Minha sogra queria dar pra mim,
Desejando ser igual a sua filha,
Argumentando já esta no fim,
E a vida deteve suas alegrias,
Nunca teve um cabra como eu,
Que mastiga enquanto assovia,
É certo contempla frente e verso,
E vai aos fatos alem das teorias,
Não deixando no corpo da mulher,
Um lugar sem caricias e fantasias.
Quando olhei na cintura dela,
Eu avistei um palmo a baixo,
Como ela ainda era donzela,
Minha mente virou um facho,
E eu nunca mas pude ter paz,
Se não bebesse deste riacho,
Que transborda o seu prazer,
E ainda diz você é meu macho!,
Ao tocar meus grandes lábios,
Seus lábios em mim relaxam.
Está implícita no ser da mulher,
As nuances duma fragilidade,
Redundante na sua capacidade,
De lograr tudo aquilo que quer,
Com os seus molejos específicos,
Só retroage se acaso lhe convêm,
E se nos condena quando irada,
E idolatra quando nos quer bem,
E possui uma beleza imutável,
Tanta ternura parece vir do alem.
Dançando a quadrilha eu pirei,
Noivei simulando grande amor,
Logo mais o festeja já terminou,
E fiquei com um gosto arrasador,
Parecia ter vivido intenso amor,
Por alguém que nunca tinha visto,
O coração detém tais imprevistos,
Fui atrás daquela prendo pra casar,
Ela disse ó rapaz vais te enxergar,
Entre nós rolou apenas bel fetiche.
O Nordeste é rico em especiarias,
E elabora as comidas encantadas,
Como é farta a mesa da buchada,
Na casa de esmero gastronômico,
Pois ali se esquece o econômico,
E coloca-se do bode a barrigada,
Com cerveja e cachaça já regada,
Vai a mesa completada com pitu,
Isto encanta o povo de norte a Sul,
E as pessoas findam embriagadas.
Deus não visa uma recompensa,
Nos amar perfaz o seu principio,
Mas as vezes ele nos dispensa,
Em nome do dito livre arbítrio,
E é preciso ainda ponderarmos,
Com a nossa crença tão infinita,
Nos prostrando diante do instante,
Antes que da fé nos desacreditem
Pois a inveja que domina a tantos,
Busca em nós, semear o conflito.