HOMENAGEM DO CEARÁ
HOMENAGEM DO CEARÁ
Eu trago a minha viola
Também trago o coração
Parabenizo o poeta
Com a minha inspiração
De repente sertanejo
Das veias do coração.
Poeta seja bem vindo
Às terras do Ceará,
Que é sua terra também
E terra melhor não há,
Co'o sol queimando a gente
E areias beijando o mar.
Nas derrubadas de boi
Nas tardes de vaquejada,
Vaqueiros soltando aboios,
Moçoilas dando risada,
Esperando o bom poeta
Todos riem por um nada.
Bom poeta me perdoe
Por não ter ido ao encontro,
Eu moro muito distante,
Mas eu já estava pronto,
Quando a glicemia sobe
Oh, meu Deus, grande confronto.
Mas eu sei que tu és nobre
Perdoa de coração
A este pobre matuto
Que tentou ir, mas em vão
Que fez tudo para ir
Dar-te um abraço de irmão.
Com este simples cordel
Te mostro minha amizade,
Dou-te este amplexo de longe
Com muita sinceridade
Qualquer dia te encontro
Dou abraço de verdade.
Recebe da Fernandinha,
Por enquanto este abraço,
Da Galdino e HLuna,
Por tudo que agora faço,
Beijando teus pés de rei
Sem nenhum estardalhaço.
(Interação feita em Cordel em poesia de Fátima Galdino, de Fortaleza, no
encontro dos Recantistas do Ceará em homenagem ao poeta Nasser Queiroga que estava chegando do Texas)