Dedo aqui nao vai entrar.
Certo dia meu colega
Por nome de jeová
Sentiu dor no furo preto
E saiu pra trabalhar
Porem a dor aumentou
Seu chefe lhe dispensou
Pra um doutor consultar
Chegando no hospital
O doutor muito gentil
Conversou com Jeová
Pra entender seu perfil
Jeová sem falsidade
Foi revelando a verdade
Sobre tudo que sentiu
Jeová meio sem jeito
Começou a revelar
É uma dor que eu sinto
Justo naquele lugar
No meu saidor de bosta
Que vai subindo na costa
Depois torna retornar
Na hora que ela ataca
Aperto meu fiofó
Porem na força do aperto
A tripa grossa da nó
O reto entope todinho
Então o meu intestino
Começa ficar maior
Duro e desjeitado
Vejo a coisa ficar russa
O corpo fica esquentado
Igual cacau na estufa
Nesse sufoco danado
Com medo de ser melado
Não solto nem uma bufa
O doutor experiente
Analisando meu lema
Frio igual a cascavel
Disse que sentia pena
E disse faço a aposta
Que seu saidor de bosta
Deve ter algum problema
Eu, um moço ignorante
Sem querer arrumar briga
Falei assim pro doutor
Acho que tenho lombriga
Que fica no intestino
E tampa aquele caminho
E me dá essa fadiga
Friamente o doutor disse
Você é meu paciente
Eu saudável me sentindo
E você é o doente
E disse assim não reclama
Deita ali naquela cama
Eu deitei todo contente
Mas ao deitar o doutor
Com jeito muito sagaz
Disse tire sua calça
E vire a cara pra trás
Igual bote de serpente
Eu virei ligeiramente
Bravo igual o satanás
Me senti ameaçado
E falei sem meditar
Sem a proteção da roupa
Eu não posso me virar
Ele deu uma risada
E falou meu camarada
Eu vou te examinar
Vivo nessa profissão
Melando o dedo de bosta
E sei que nem um machão
De humilhar-se não gosta
Pois todo macho tem medo
De sentir entrar um dedo
No furo depois da costa
O doutor meteu o dedo
Num pote de vaselina
Com sua mão protegida
Por uma luva bem fina
Naquele leito do sus
Eu falei assim. Jesus
A minha vida termina
Sentido meio nervoso
Pensei que era trapaça
Pensei meu Deus tô perdido
De caçador virei caça
Pensei assim em segredo
Aqui não entra esse dedo
Nem me fazendo ameaça
Eu falei assim doutor
Pode me examinar
O intestino a barriga
Da cabeça ao calcanhar
Mas no buraco sagrado
Que Deus fez bem apertado
Dedo nunca vai entrar
E então ligeiramente
Da maca me levantei
Eu não pedi pra nascer
E sem pedi morrerei
Morrendo, morro sem medo
Mas não deixo entrar um dedo
No furo preto do meio.
Isto é só um romance
Um caso de anedota
Mas o ser ignorante
De humilhar-se não gosta
Mas peço que não reclame
E sempre faça o exame
Contra o câncer na próstata.
É só uma descontração,perdoi-me quem achar vulgar.