Levando o filho de Deus
Do chão subia a poeira
Em Jerusalém adentrou
E a multidão em fileira
Dava gloria em toda altura
Hoje essa criatura
Nem de graça tem quem queira
Com o bolso cheio de fichas
Domingo ou segunda feira
A gente ia ao orelhão
Pra falar qualquer asneira
É grande a ingratidão
Hoje aquele amigão
Nem de graça tem quem queira
Todos tinham um jumentinho
Para ir fazer a feira
A moto substituiu
Deixando a viagem ligeira
E o jeguinho coitado
Foi ficando abandonado
Nem de graça tem quem queira
Depois veio o cartãozinho
Fixinha fim de carreira
Meio de comunicação
Da população Brasileira
Vejam que situação
Hoje o pobre orelhão
Nem de graça tem quem queira
Foi nosso meio de transporte
Subindo e descendo ladeira
Agora nem pode entrar
Pra comer na capoeira
Vive beirando a estrada
Hoje aquela jumentada
Nem de graça tem quem queira
O celular mudou o habito
Da humanidade inteira
Sempre ao alcance da mão
Qualidade de primeira
Foi rápida a evolução
E hoje o tal de orelhão
Nem de graça tem quem queira
Hoje vejo abandonados
Levaram grande rasteira
Os dois estão Lado a lado
À toa e dando bobeira
Na mesma situação
O jumento e o orelhão
Nem de graça tem quem queira.
Caros colegas do Recanto das letras. Sejam bem vindos ao meu cantinho. Fico muito feliz em receber tão valorosas visitas, e muito mais feliz quando deixam seus comentários e interações, tornando assim, a minha pagina muito mais completa. Obrigado, e voltem por favor.
A vida é mesmo assim
Ficando atrás leva poeira
Jumento, orelhão, e seco capim
Nem de graça tem quem queira.
O grande poeta: Antonio Galdino, ao me visitar, deixou uma belíssima interação poética. É muito gratificante ter você interagindo com o meu singelo cordel.
Ficando atrás leva poeira
Jumento, orelhão, e seco capim
Nem de graça tem quem queira.
O grande poeta: Antonio Galdino, ao me visitar, deixou uma belíssima interação poética. É muito gratificante ter você interagindo com o meu singelo cordel.
Foi maldade o que fizeram
E uma grande besteira
Depois que tanto usaram
Abandonaram na lixeira
Sem lenço e sem documento
Triste a sorte do jumento
Nem de graça tem quem queira.
Ganhei uma bela interação do poeta Ansilgus. Agradeço pela sua valiosa colaboração.
Quem diria minha gente
Que esse animal sofreria
Perdeu cartaz de repente
Por conta da burguesia
Até parece besteira
Mas é falta de postura
Hoje essa criatura
Nem de graça tem quem queira.
Meu abraço fraternal....ansilgus...
E uma grande besteira
Depois que tanto usaram
Abandonaram na lixeira
Sem lenço e sem documento
Triste a sorte do jumento
Nem de graça tem quem queira.
Ganhei uma bela interação do poeta Ansilgus. Agradeço pela sua valiosa colaboração.
Quem diria minha gente
Que esse animal sofreria
Perdeu cartaz de repente
Por conta da burguesia
Até parece besteira
Mas é falta de postura
Hoje essa criatura
Nem de graça tem quem queira.
Meu abraço fraternal....ansilgus...