Real desejo
Real desejo
Habemus Procurador...
Que bom!...Enfim,
Um Janot!
Um Procurador que seja um Procurador.
Plural, pleno; não um “selecionador”; “nunca um engavetador”!
Que procure e apure, se possível, ache,
lute como guerreiro apache,
busque aquilo que todos esperam:
Justiça!
Que procure e apure, por favor,
Jure!
Busque com tenacidade de um Cavaleiro Templário.
Extirpe esse câncer fétido e bilionário,
chamado Corrupção:
Impunidade!
Tínhamos Procurador?...Inquisidor?
Que bom que se foi... Ufa!
“Brilhante Garganta”... Ah! Que significado!
Midiático! Aos holofotes: admirado, lisonjeado, paparicado...
Demorou! Saiu... Agora é passado.
Temos Procurador...
Que bom! Agora, que não imite o anterior,
que não seja um janota, que gosta de lorota,
metido a falar “advogatês” exibindo cultura, um poliglota,
a exercitar rodeios com o nosso português.
Que ele busque a Justiça como rotina,
Não um distante sonho, uma embriaguês...
Palmas, batamos palmas.
Será que nós vamos lavar a nossa alma?
Muito desejamos?
BNandú ago/2013