Quem paga manda.
Fato que deixa intrigado
Falar de corrupção.
Não citar setor privado
O público vai à exposição.
Por todos depreciado,
E malhado a exaustão
Pouco falam do outro lado.
Para existir corrupto
Precisa do corruptor.
Homem de ma fé e astuto
Que não costuma se expor.
É o empresário fajuto
Que frauda para se impor,
E rachar público furto.
Furto no público erário
Precisa de dois sujeitos.
Um público funcionário
De carreira ou eleito.
No outro lado o empresário
Que financia o mal feito.
Dois sujeitos salafrários.
Pergunto por que os jornais
Pouco falam do privado
Setor, de seus imorais
Atos que são ignorados?
Não esmiúçam jamais
Roubo e imposto sonegado,
Que para a nação são letais.
Para entender a verdade
É só prestar atenção.
Quem paga a publicidade
Manda e torna-se o patrão.
Não quer contrariedade
Impõe a comunicação.
Nos jornais é a majestade.