A.O.
A.O.
Autênticos! Originais!
Não falsificados.
“Alcoólicos Originais”!
Matinais,
Vestidos à caráter – Bermudões, bonés...Sandálias nos pés.
Cumprem religiosamente a liturgia
do moderadamente beber: uma cervejinha, uma cachacinha, um vinhosinho.
Só criando e sacolejando a pança e botando banca... Que alegria.
“Alcoólicos Originais”,
Não é um clube, nem uma ONG (Organização Nativa de Geriatria).
Cabeças feitas – sem juízo -, uma confraria.
Livres, serelepes, soltos e desocupados,
Só com o “etanol” compromissados.
“Uma cervejinha aqui, uma cachacinha ali, um vinhosinho acolá”.
Estalando o paladar!
Não é um contra ponto ao A.A.
E sim seu predecessor... O caminho, ao seu encontro! Que horror!
O A.A. só dá IBOPE por causa do A.O... Senão ó.ó,ó!
“Uma pinguinha ali, um vinhosinho acolá... Uma cervejinha aqui”.
Bebendo devagar para a vida curtir!
E lá vem a turma do AO : primeiro a mala; depois a alça, por ultimo...Contêiner???
A turma do papo furado, cansado, reprisado... Do passado.
E tome experiências vividas, tudo contado e turbinado.
É vero, é vero... Uma ova!
“Sai prá lá seu pé na cova!
Brincando vão sem serem notados.”
Todos os dias, horário marcado.
Botecos, botequins... Aguentam os “AO”s não falsificados
cheios de amor para dar, todos alegres e ousados...
Não em gotas, cheios em tulipas, copos e taças... Pingados!
BNandú jul/2013