ASSIM ESTÁ NOSSO BRASIL.
De uns quinze dias pra cá,
Nosso povo despertou,
Começaram encher as ruas,
Como as ondas de calor,
De todas as categorias,
Dos centros as periferias,
Onde tudo aqui começou.
Já tem mais de vinte anos,
Que o povo vem sofrendo,
Com os políticos corruptos,
E o mundo inteiro vendo,
Uma cambada de insetos,
Aqui pousando de honestos,
Com o povo empobrecendo.
Começou pelos protestos,
Desses gastos absurdos,
Feito por todo o Brasil,
Aqui neste fim de mundo,
Nas ilusórias construções,
Que foram gastos bilhões,
De um cofre já sem fundos.
O que mais impressiona,
E ver toda essa covardia,
Praticada por políticos,
Tão cheios de heresias,
Tiram do povo o sustendo,
Com discursos violentos,
Fazendo essas anarquias.
Por causa dessas desordens,
Nosso povo está cansado,
Depois de Fernando e Lula,
E todo o país bagunçado,
As coisas se complicaram,
Que os maiorais ficaram,
Com o FIOFÓ trancado.
Num instante se mexeram,
Parece até brincadeira,
Pois já encontraram tempo,
E nem sentiram canseiras,
E a corja de mercenários,
Já marcaram até plenários,
Par a uma plena sexta feira.
Coisa que jamais se viu,
Agora estamos vendo,
Ruas tomadas de gente,
Que nada estão temendo,
Já transbordou o barril,
Pelos estados do Brasil,
Tubarão ta se escondendo.
É que a justiça brasileira,
É morosa por demais,
A cambada pinta e borda,
Fazem pior que Barrabás,
E quando lhe dão a canja,
Encontram logo laranjas,
O tal de político é sagaz.
Com todo o país em greve,
A coisa tem que mudar,
E o podre que se quebre,
São provérbios popular,
Desse jeito não tem choro,
Tem peixe grande no couro,
Sendo presos pra pagar.
Só faltam os do mensalão,
Que vivem na mordomia,
Só de sombra e água fresca,
Tendo a vida que queria,
A dupla dos Josés traquinos,
José Dirceu e José Genuíno,
Pagar as suas estripulias.
Eu só quero ver o povo,
Nessa próxima eleição,
Votar nessa corja de novo,
Que tiram o nosso pirão,
Com as tapinhas nas costas,
E as indecentes propostas,
Pousando de santarrão.
Quando tudo estava calmo,
E o povo não iam às ruas,
Políticos corriam soltos,
Passava cada qual na sua,
Mas com essa revolução,
Os malufes de profissão,
Já querem morar na lua.
Amigo me dá até agonia,
Ver a tal de TV senado,
Por todos os bates bocas,
Que ali são deflagrados,
Só mesmo um analfabeto,
Para criar num projeto,
Que fala em curar viados.
Deixem os viados quietos,
Dando para quem quiser,
Se parte dele essa opção,
Quer seja homem ou mulher,
Só pode que o cara que criou,
Foi enrabado e não gostou,
De provar do parangolé.
E essa nossa presidente,
Com a baixa popularidade,
Quase já não dá as caras,
No meio das celebridades,
Até mudou seus discursos,
Já diz que o protesto é justo,
E que apóia a sociedade.
Eu aqui no meu cantinho,
Fico por aqui só bispando,
Todos esses movimentos,
Que estão se avolumando,
Digo igual o seu Toninho,
Se ela não fizer certinho,
Tem gente nova chegando.
Parece-me que dessa vez,
Esse tal de PT foi pro saco,
Com dez anos de governo,
Está só crescendo o buraco,
Tem rombo pra todo lado,
Com bandos de famigerados,
Não sobra nem pro tabaco.
Já não há mais educação,
Com a grande roubalheira,
Em saúde já nem se fala,
Sofre a população inteira,
Aquele que recorre ao SUS,
Tem que apegar-se a Jesus,
Pra não morrer de canseira.
E agora só pra complicar,
Esse desmando brasileiro,
Estão querendo contratar,
Os médicos do estrangeiro,
E se o povo estiver alerta,
Aqui vai ter galo abeça,
Ciscando em nosso terreiro.
Quem te viu e quem te ver,
Com todas essas manobras,
Tem milhares de brasileiros,
Engolindo sapo feito cobra,
Enquanto os afortunados,
Tem proteção feito o diabo,
E nada pro pobre sobra.
Ano da copa esta chegando,
Ai que o trem vai ser feio,
Basta o povo está unido,
E por nessa corja um freio,
Vamos montar no seu lombo,
Mas pra não cair no tombo,
Apertem bem os arreios.
Vejam o grande absurdo,
A frase que outro dia ouvi,
Do mega estádio moderno,
Vão em Manaus construir,
Olha isso aqui não é fofoca,
É uma construção pra copa,
Só um louco pra permitir.
Os recursos dos impostos,
Que de todos são cobrado,
Pouco a pouco vão sumindo,
Bem antes de arrecadados,
E a nossa saúde com isso,
Esbarra nos desperdícios,
Por ter milhões desviados.
Parece que felizmente,
Descobriu-se a hora certa,
Todas essas falcatruas,
Feitas de janelas abertas,
Que a justiça federal,
Já está malhando o pau,
Sendo a fraude descoberta.
Só espero que isso pegue,
É o nosso grito varonil,
Não fique só nos pequenos,
Como aqui sempre se viu,
Que os grandes tubarões,
Presos devolvam os milhões,
Que empobrecem o Brasil.
Assim vamos ter saúde,
Sem tantas burocracias,
Ai tem médicos sobrando,
A qualquer hora do dia,
Ganhando decentemente,
E examinando realmente,
Acabando essa anarquia.
Podemos ver uma escola,
Como ambiente atrativo,
Não como estão agora,
Em quadros comparativos,
Com conforto e qualidade,
Uma educação de verdade,
Com povo ordeiro e conciso.
Pois com essa bandalheira,
Foi-se nosso patriotismo,
Não tem aluno que saiba,
Cantar em tempo preciso,
Pelo seu comportamento,
Nem respeitam o momento,
De nosso símbolo mais vivo.
Vergonha quebrou as pernas,
Cedeu para a imoralidade,
Pois aqui qualquer bandido,
Chamam-se de autoridade,
Basta apenas por gravatas,
No pobre desse a chibata,
Sem dó e nem piedade.
Uma fagulha do Iceberg,
Que se formou no Brasil,
Alguns já estão nas grades,
Em protestos a mais de mil,
Pra essa coisa fazer sucesso,
Deve chegar ao congresso,
Lacrando esse grande covil.
Agora é que eu quero ver,
Se dona Dilma tem peito,
Pra fazer isso mudar,
Antes do próximo pleito,
Por sei que a batata dela,
Já colocaram na panela,
Num intempérie perfeito.
Com isso Aécio neves,
Rir da largura da boca,
Comentando que a Dilma,
Bobeou dormindo de touca,
Então para o ano que vem,
Voa o tucano muito bem,
Matando a mosca da sopa.
Vamos ver o plebiscito,
Que eles estão inventando,
Só quero ver se as propostas,
Estão ao povo contemplando,
E se essas propostas afinal,
Será lida em rede nacional,
Pra quem ver ir ponderando.
Vou parando por enquanto,
Pois vejo que já falei demais,
Mas não estou me aposentado,
Estou dando um tempo rapaz,
Vamos deixar a coisa correr,
Mas depois volto a escrever,
E assim mostrar como se faz.
Despeço-me de meus leitores,
Sem nenhuma desculpa a dar,
Perdoem-me pelas verdades,
Mas não consegui segurar,
Cada um entenda de um jeito,
Com qualidades ou defeitos,
Queiram ou não concordar.
Cosme B Araujo.
06/07/2013.