UM CORDEL MISTURADO.
Um poeta ou repentista,
Cantadores ou violeiros,
Todos eles são artistas,
Aqui e no mundo inteiro,
Pois no ranger da moenda,
É que a cana se desvenda,
No etanol brasileiro.
É mais fácil um boi voar,
Sem asas de cada lado,
Do que se ver recitar,
Um verso não decorado,
Quem declama poesias,
Precisa ter maestria,
Pra não ficar enrolado.
Para todos cordelistas,
Deixo aqui o meu recado,
Escrevo desde menino,
Antes meio atrapalhado,
Foi quando a mestra poesia,
Emprestou-me a maestria,
Hoje já sou renomado.
É a minha humilde prova,
Que o seu convite aceitei,
Nesse cordel misturado,
No qual mostrar-te ser rei,
Como um bom brasileiro,
Louvo a vocês companheiros,
Nos versos que aqui deixei.
Na escrita de cordéis,
Sigo minha trajetória,
Desbancando coronéis,
Que na arte fez história,
Brincando com as palavras,
Nunca nado águas rasas,
Navegando rumo a gloria.
Juntando pronome e verbo,
Do nosso bom português,
Vou fazenda essa viagem,
Com uma estrofe por vez,
Assim juntando a galera,
Por nossa moderna era,
Já sou de muitos freguês.
Porem nunca imaginei,
De ficar tão conhecido,
Com o cadastro no recanto,
Já fui por tantos aplaudido,
Por onde corre minha pena,
Ao descrever todas as senas,
De modo bem divertido.
Assim falo para todos,
Que se sintam convidados,
A fazer suas interações,
Nesse cordel misturado,
Assim vamos interagindo,
Novos versos construindo,
Nos espaços comentados.
Cosme B Araujo.
05/07/2013.