VIDA OBRA E MORTE DE MACHADO DE ASSIS

I

Peço ao escritor da vida

Que fez o mundo feliz

Para narrar aos leitores

Em versos reais que fiz

A vida a obra e a morte

De Machado de Assis

II

De Francisco José de Assis

Um pintor da redondeza

E Maria Leopoldina

Uma jovem portuguesa

Nasceu machado de Assis

Um escritor de grandeza

III

Foi na década de trinta

Ainda no século passado

Vinte um do mês de julho

É o dia comemorado

Do nascimento com vida

Do nosso escritor “Machado”

IV

Ainda menino pequeno

perdeu sua mãe querida

E após casar novamente

pra continuar a vida

morre seu papai querido

deste mundo faz partida

V

Maria Inês sua madrasta

Era uma jovem guerreira

Trabalhava lavando roupas

E também era doceira

Passou a cuidar do garoto

Como uma mãe verdadeira

VI

Inês fabricava doce

Para tirar o sustento

Machado se encarregava

De vendê-los no momento

Andando de rua em rua

No morro do livramento

VII

Logo que ficou rapaz

Conheceu uma menina

Que foi a sua paixão

Uma expiração divina

Recebeu em matrimonio

O amor de Carolina

VIII

Leitores deixemos aqui

Sua vida pessoal

Pra dizer como machado

Começou ganhar “moral”

Revisando os textos

Na imprensa do jornal

IX

Por ser um rapar inteligente

Mesmo não tendo estudado

Conseguiu aproxima-se

De um jornalista afamado

E em pouco tempo depois

Seus textos foi publicado

X

Por proteção de um padrinho

Machado de Assis convence

Mesmo não sendo seu melhor

O soneto “Ela” vence

Em seguida publicado

Na “Marmota fluminense”

XI

Daí foi tendo sucesso

Como um escritor capaz

Publicando suas obras

E aumentando seu cartaz

Descrevo abaixo os títulos

De suas obras principais

XII

Os contos missa do galo

o espelho e o alienista

romance memórias póstumas

segue uma característica

daquela época vivida

“movimento realista”

XIII

Quincas Borba é a próxima

Obra que vem na lista

No romance Dom casmurro

Capitu é protagonista

Memorial de Aires

Completa a obra do artista

XIV

Mil novecentos e quatro

Machado conhece a dor

Ao morrer sua esposa

Muita lágrima derramou

Com o soneto Carolina

Despede-se do seu amor

XV

Da Academia brasileira de letras

foi fundador eminente

e logo no outro ano

foi o primeiro presidente

sua luta e sua força

é exemplo pra muita gente

XVI

Acometido por um câncer

Que interrompeu sua vida

O coração de machado

Silenciou as batidas

Foi ser escritor lá no céu

Sua obra foi transferida

XVII

Quem segue machado de Assis

Sabe que ele não morreu

Se quer velo leia os romances

E os livros que ele escreveu

Suas obras publicadas

Recebem os traços seus

XVIII

Casa machado de Assis

Hoje por muitos é seguida

Em frente dela uma estatua

De bronze foi construída

Pra homenagear quem foi

Um grande escritor na vida

ISAIAS EDUARDO
Enviado por ISAIAS EDUARDO em 03/07/2013
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