VIVA A NOSSA POESIA!
VIVA A SPVA!

 
Aos meus queridos leitores
Que gostam de poesia
Venho trazer pra vocês
Uma história de alegria
Que se não fosse os poetas
Ela não existiria.
 
A história do surgimento
De uma Sociedade
Que acolhe sempre em seu seio
Com carinho e com bondade
Os poetas e os amantes
Da poesia, em verdade.
 
No ano 97
Do Século Vinte nasceu,
Aos 12 do mês de junho,
Essa menina, e cresceu
Sadia e aconchegante
Pra quem nela sempre creu.
 
Primeiras horas da noite,
Hora da Ave-Maria,
Em uma reunião
Essa garota nascia
Em meio aos poetas que
A brindaram com alegria.
 
Na Sede do Sindicato
Dos Vigilantes – Natal,
Nasce a SPVA
Que como primordial
Objetivo ela tem
Algo muito especial:
 
Difundir a poesia
Em todo e qualquer lugar,
Principalmente naqueles
Mais difíceis de acessar
Onde a cultura demora
Demais para lá chegar.
 
É entidade civil
Conforme declaração
Da Câmara Municipal
Que diz, com convicção,
Que não tem fins lucrativos
Qualquer que seja a ação.
 
Já no primeiro momento,
Quando da reunião,
O que deu início a mesma,
Como primeira questão,
A criação do Estatuto
Lhes mereceu atenção.
 
Foi só, no primeiro dia.
Porém a necessidade
De nova reunião
Vê-se, e, na realidade,
Só quatro dias depois
Reuniu-se a entidade.
 
E outras reuniões
Ocorreram desde então,
A cada duas semanas
Com ideais de ação,
E depois semanalmente,
Foi tomada a decisão.
 
Os locais eram diversos!
Mas o trabalho em conjunto
De um grupo que o ideal
Era o principal assunto,
Já não mostrava barreiras.
Era um trabalho adjunto.
 
CNTV e SESC,
Com os poetas irmanados,
Oferecem seu espaço
Para os encontros marcados.
Neste último tem início
Os poemas recitados.
 
A Quatro do mês de Agosto
Do ano Noventa e Sete
[i]
É lido Drumond de Andrade
Que ao Verdadeiro
[ii], remete
Sugeriu-se a poesia
Como uma próxima vedete.
 
Até a data citada,
De tudo que aconteceu,
Tércia Maria Maurício
De Queiroz fez/escreveu
As Atas que acompanham
Cada encontro que ocorreu.
 
Há um espaço vazio
Carente de informações;
Só algum tempo depois
Vão surgir novas ações
No tal livro que registra
Os atos e as pretensões.
 
Com pessoas diferentes
Aumentando a relação
Dos poetas registrados
E com participação
Em eventos variados
Ligados à Educação.
 
Em 2002 ocorre
Algo bom pra poesia
No Diário Oficial,
A Prefeitura anuncia
Que a “Poesia no Ônibus”
É uma nova Lei que cria.
 
E são muitas ocorrências
Que marcaram e marcam a vida
Da nossa SPVA
Tão amada, tão querida,
Posso citar mais algumas
Com a licença devida.
 
Finalmente ela encontrou
Um lugar para pousar:
Capitania das Artes,
Começando a se espalhar
Em Escolas, em eventos,
Com a poesia a reinar.
 
Voltemos no tempo um pouco
Para das gestões falar:
A primeira – Paulo Augusto,
Que vem nos presentear
Com o Jornal “Papo Expresso”
E o “Língua Solta” a falar.
 
Também com a “Estação da Lira”
Na última quinta do mês,
Que uniu muitos poetas
E homenagens lhes fez,
Ofertando-lhes diplomas
De forma muito cortês.
 
A segunda – Zé Martins,
Que teve a felicidade
De ver a SPVA
Ser dita uma entidade
Pública e registrada.
É nossa sociedade.
 
Cria a Ciranda Poética
Que torna o sábado melhor
Mais divertido e poético
Onde: lendo-se ou de cor
Recitam-se poesias.
Do poeta, o alta-mor.
 
A terceira – continua
O nosso querido Zé,
Que sabemos, com certeza,
Um grande poeta é!
Além de compositor
Um cantor de muita fé.
 
A quarta – foi Pedro Grilo
Que ainda continuou
Com a nossa “Estação da Lira”.
Na sua gestão criou
O “Poeta na Escola”.
Um projeto que vingou.
 
Aqui, o CRO
[iii]
Com Rubens Barros agindo
Em favor da poesia,
Nos cria um espaço lindo!
Pra mostrar nosso trabalho.
Nos dando um prazer infindo.
 
Quinto – Geralda Efigênia.
No TAM conseguiu juntar
Uma quantidade grande
De gente a representar
A Nossa Sociedade
De Poetas potiguar.
 
No Dia da Poesia
Que a mesma, disputando
Com a Casa do Cordel
E a Fundação
[iv] enfrentando,
Com o Show de Acaci
O auditório lotando.
 
Seminário de Poetas;
A Arte e a Poesia;
São Paulo do Potengi
À poesia se alia,
Levando a SPVA
Que, do poeta, é a via.
...
Saiu da Capitania
Durante a última gestão
[v]
Escorraçada que foi
Por um ser sem coração
Que não ama a poesia
Nem por ela tem paixão.
 
Sexta – M.C. Garcia
Que a Sexta Cultural
Criou, e que foi sucesso
No I.F.
[vi] aqui em Natal,
Que nos deu seu auditório
Para o nosso recital.
 
Hoje – O sétimo mandato,
Outra vez com Zé Martins
Que é poeta e que luta
Pelos Vivos e Afins.
Esperamos que com ele
Já não haja épocas ruins.
 
Meus parabéns meu poeta,
Colega de criação,
Que Deus lhe dê paciência
E abençoe sua mão
Pra que aja com saber,
Conseguindo transcender
Ao praticar cada ação.
 
 
 
Rosa Regis
Natal, 21 de junho de 2013
18h:24min