UM RETRATO DO BRASIL. 02.
Olho ao redor com tristeza,
Quando vejo o meu país,
Que estava adormecido,
Em berço esplêndido feliz,
A mais de quinhentos anos,
Ser fraudado por tiranos,
Fazendo seu povo infeliz.
Quando vejo as badernas,
Se espalhar pelas ruas,
Fico aqui imaginando,
Nessa criminalidade crua,
No meio dessa multidão,
A destruir nossa nação,
Mau que não se atenua.
Com tantas depredações,
Em tirano vandalismo,
Destruindo sem pensar,
Dando ao país prejuízos,
A morte manda missiva,
Como uma peste viva,
Em um juízo punitivo.
Vejo o cidadão de bem,
No meio encurralado,
Por bandos de marginais,
De cidadãos disfarçados,
Em tantas atrocidades,
Destruindo as cidades,
Com o rosto camuflado.
Uma coisa é ir à luta,
Outra é fazer badernas,
Que mentalidade curta,
Como leão nas cavernas,
Destroem o patrimônio,
Mas parece o demônio,
Uma maldição eterna.
Ser humano inteligente,
Luta em pacificidade,
Faz tudo dentro da lei,
Pra não ter dificuldade,
Zela pelos seus direitos,
Tem de todo o respeito,
E conquista liberdade.
Só no Rio de Janeiro,
O estrago foi demais,
Até bancos saqueados,
Por bando de marginais,
Esses atos indecentes,
Massacrando inocentes,
Agindo como animais.
O Brasil de norte a sul,
Ta entregue a Deus dará,
O gigante adormecido,
Resolveu se despertar,
Em buscar seus ideais,
Cada dia aumenta mais,
Multidões a protestar.
Foi de quase um milhão,
Lá na cidade do Rio,
Como um grande batalhão,
Marcharam em desafio,
Em uma violência bizarra,
Trouxeram a faixa de gaza,
Para dentro do Brasil.
Na maior das capitais,
Isso também ocorreu,
São Paulo ficou tomada,
Por granfinos e plebeu,
O motorista estressado,
Com o carro acelerado,
Ali um jovem morreu.
Essa onda de protestos,
Tomou conta do Brasil,
Tem político se pelando,
Pois isso aqui nunca viu,
Estão todos escondidos,
Essa corja de bandidos,
Com o fiofó num funil.
Só ta faltando mudar,
Esse código eleitoral,
Pois nessa tal de política,
O desmando é geral,
Com todos os nepotismos,
São grandes os prejuízos,
E pra todo o país faz mal.
Acorda nossa juventude,
Venham ser politizada,
Estudem as leis políticas,
Gritem façam barricadas,
Continuem no protesto,
Pressionem o congresso,
A mudar suas fechadas.
Pressionem os prefeitos,
A dar conta do dinheiro,
Fiscalizem seus projetos,
E quais são seus parceiros,
A cada verba ali chegada,
Se foi mesmo empregada,
Sejam fiscais verdadeiros.
Somente com a união,
Cresce nossa esperança,
É somente indo às ruas,
Que pegamos confiança,
Pois unidos venceremos,
Aos poucos conquistemos,
A muito que o Brasil,
Aspirava esse momento,
Pra por a coisa nos eixos,
E acabar nossos tormentos,
Pra sair da comodidade,
Com toda a sinceridade,
Não votar como jumentos.
Digam fora ao vandalismo,
Que mancha nossa imagem,
Para que dar prejuízos,
Com esses atos covardes,
Vamos todos reivindicar,
Porém sem nada danificar,
Sendo cidadão de verdade.
Depredar um órgão publico,
Ou uma empresa privada,
Isso é só pra bandidos,
Sem consciência de nada,
Quem sai para protestar,
Não sai pra danificar,
E nem entrar em furada.
Parece campo de guerra,
Cada onda de protesto,
Tomando ruas e avenidas,
Multidões em manifestos,
Por onde passa a multidão,
O que escapa do arrastão,
Os vândalos destrói o resto.
É preciso se por um fim,
A todas essas selvagerias,
Que tomou o nosso país,
Todas as horas e todo dias,
E por todo o estrangeiro,
A fama de nós brasileiros,
É de tremenda anarquia.
A nossa imagem lá fora,
Está cada dia mais caindo,
Turista que aqui vinham,
Pouco a pouco vão sumindo,
Já está voltando à inflação,
E o tal poder de aquisição,
Do povo está diminuído.
O que é falado por todos,
É a falta de honestidade,
Desses políticos brasileiros,
É mesmo a grande verdade,
Pois todos estão cansados,
De ser por eles tratados,
Trouxas da modernidade.
Acho que retratei bem,
Essa imagem do Brasil,
Gigante verde e amarelo,
De um lindo céu de anil,
Torço pra tudo mudar,
Pra essa crise passar,
E pra termos glorias Mills.
Cosme B Araujo.
22/06/2013.