Chororô
Chororô!
O bebê chora e eu não sei ninar.
O bebê chora de soluçar,
- não chora bebê, não chora.
Não vejo a hora
de você parar.
Canto? Danço? Bato palmas,
mas o bebê não se acalma. Deixa-me dançar, cantar.
“Giovanna foi a praia nadar ou conhecer o mar?
“Chora bebê, chora até soluçar,
que os anjinhos vêm suas lágrimas enxugar!”
Careta, beicinho – uma gracinha -, para fazer
o coração da vovó doer.
Titia, vovô, perplexos, não sabem neném ninar,
muito menos cantar,
cantigas de roda, para o bebê não chorar.
E o bebê, uma gracinha antes sempre a sorrir,
não para de chorar.
Papai, mamãe, onde vocês estão?
No Rancho Beliscão,
a petiscarem “chuleta” de novilho ou de cordeiro,
ou o que vier primeiro...
O bebê chora e eu não sei ninar.
Meu benzinho não chora,
Papai e mamãe, não vejo a hora,
logo, logo vão chegar.
Para Giovanna parar de chorar...
“Vovó, vovô – desatualizados, atrasados -, vocês não sabem fazer
Giovanna parar de chorar?”
PS. Um vovô coruja...
BNandú mai/2013