A ABELHA E O HOMEM.
Faz o mel a abelha no mato
Bem no oco da umburana
No oficio ela é soberana
Pois fabrica com destreza a doçura
Na essência mais fina que apura
Enobrece o sabor com bonança
Em seus favos encharcados descança
A delicia do mais puro sabor
È o prêmio do própio labor
Que a ciência lha dá como herança.
Quando chega do voo com o nectar
Recolhido em sua odisseia
Ela fica bem próximo a comeia
Em que ela mesma se espelha
E entrega esse netar a outra abelha
E essa repassa com afinco fiel
E todas abelhas cumprem seu papel
Enquanto a água vai se evaporando
O nectar da flôr vai engrossando
Ate se formar no mais puro mel.
Nós somos como as abelhas
Que trabalham para os seus
Assim é no Reino de Deus
Todos tem sua importancia
Não emporta a circunstancia
Se nus unirmos sem cerimônia
Como o perfume e a begônia
Fazem parte do mesmo jardim
Se prosseguirmos assim
Não faltara mel na colonia.