A ABELHA E O HOMEM.

Faz o mel a abelha no mato

Bem no oco da umburana

No oficio ela é soberana

Pois fabrica com destreza a doçura

Na essência mais fina que apura

Enobrece o sabor com bonança

Em seus favos encharcados descança

A delicia do mais puro sabor

È o prêmio do própio labor

Que a ciência lha dá como herança.

Quando chega do voo com o nectar

Recolhido em sua odisseia

Ela fica bem próximo a comeia

Em que ela mesma se espelha

E entrega esse netar a outra abelha

E essa repassa com afinco fiel

E todas abelhas cumprem seu papel

Enquanto a água vai se evaporando

O nectar da flôr vai engrossando

Ate se formar no mais puro mel.

Nós somos como as abelhas

Que trabalham para os seus

Assim é no Reino de Deus

Todos tem sua importancia

Não emporta a circunstancia

Se nus unirmos sem cerimônia

Como o perfume e a begônia

Fazem parte do mesmo jardim

Se prosseguirmos assim

Não faltara mel na colonia.

Ebenézer Lopes
Enviado por Ebenézer Lopes em 06/05/2013
Código do texto: T4276953
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