ESSA TAL DE PICADURA!
ESSA TAL DE PICADURA!
Silva Filho
O Governo sai da reta
Com a tal de picadura
Diz que mosquito da dengue
É um caso de diabrura
Que o Povo alimenta
Porque gosta de agrura.
Então manda os agentes
Pra revirar nossas casas
Cozinha, quartos, banheiros,
Na churrasqueira, nas brasas,
Por onde o diabo puder
Adejar as suas asas.
Muitos terrenos baldios
Fazem a proliferação
Ratos, detritos, bandidos
Vazando pelo ladrão
O Governo – que é cego
Só enxerga o Cidadão.
Há os lixões ribeirinhos
Prédios públicos não usados
Tantos berços pra mosquitos
Em pontos não controlados
Mas sugere o comodismo
Que nas casas são guardados.
É cultura do simplismo
Que não passa de afronta
O povo que paga tudo
Já perdeu até a conta
E um mosquitinho a mais
Não pesa, não desaponta.
Não se produz uma isca
Não se fala em vacina
A Ciência já picada
Também quer penicilina
Porque vive a mesmice
Na era da vaselina.
É que o povo brasileiro
Aprendeu a ser refém
E pra qualquer maluquice
Dá um sonoro AMÉM!
Mas como diz o ditado
Juízo usa quem tem.
Que se vá esse mosquito
Com a sua picadura
Ferrar esses ‘burrocratas’
Que têm a cabeça dura
E no lugar do juízo
Uma simples rapadura.
ESSA TAL DE PICADURA!
Silva Filho
O Governo sai da reta
Com a tal de picadura
Diz que mosquito da dengue
É um caso de diabrura
Que o Povo alimenta
Porque gosta de agrura.
Então manda os agentes
Pra revirar nossas casas
Cozinha, quartos, banheiros,
Na churrasqueira, nas brasas,
Por onde o diabo puder
Adejar as suas asas.
Muitos terrenos baldios
Fazem a proliferação
Ratos, detritos, bandidos
Vazando pelo ladrão
O Governo – que é cego
Só enxerga o Cidadão.
Há os lixões ribeirinhos
Prédios públicos não usados
Tantos berços pra mosquitos
Em pontos não controlados
Mas sugere o comodismo
Que nas casas são guardados.
É cultura do simplismo
Que não passa de afronta
O povo que paga tudo
Já perdeu até a conta
E um mosquitinho a mais
Não pesa, não desaponta.
Não se produz uma isca
Não se fala em vacina
A Ciência já picada
Também quer penicilina
Porque vive a mesmice
Na era da vaselina.
É que o povo brasileiro
Aprendeu a ser refém
E pra qualquer maluquice
Dá um sonoro AMÉM!
Mas como diz o ditado
Juízo usa quem tem.
Que se vá esse mosquito
Com a sua picadura
Ferrar esses ‘burrocratas’
Que têm a cabeça dura
E no lugar do juízo
Uma simples rapadura.