O CORDEL É CONIVENTE
O CORDEL É CONIVENTE!
Silva Filho
Minha verve não repousa
Pois o verso não consente
E o cordel é conivente
Inventando tanta cousa;
Escrevendo numa lousa
No caderno ou no borrão
Ou rabiscando no chão
Jamais faltará beleza
SE EU TENHO A NATUREZA
NÃO ME FALTA INSPIRAÇÃO!
O céu traz o colorido
Contrastando com a flora
No canto que revigora
A fauna faz sustenido;
O mar é qual um cupido
Com um certeiro arpão
Para qualquer coração
Tem maré e tem leveza
SE EU TENHO A NATUREZA
NÃO ME FALTA INSPIRAÇÃO!
As serras são majestosas
Os rios são imponentes
Com águas dos afluentes
As margens ficam vistosas;
Ribeirinhos têm as prosas
Pra falar do seu torrão
Com a força d’expressão
De quem tem toda certeza
SE EU TENHO A NATUREZA
NÃO ME FALTA INSPIRAÇÃO!
O mar beijando as praias
A brisa bailando à toa
A gaivota que voa
Nas imaginárias raias;
Predadores nas tocais
Na luta por refeição
Parecendo ficção
Mas eu digo com firmeza
SE EU TENHO A NATUREZA
NÃO ME FALTA INSPIRAÇÃO!
O CORDEL É CONIVENTE!
Silva Filho
Minha verve não repousa
Pois o verso não consente
E o cordel é conivente
Inventando tanta cousa;
Escrevendo numa lousa
No caderno ou no borrão
Ou rabiscando no chão
Jamais faltará beleza
SE EU TENHO A NATUREZA
NÃO ME FALTA INSPIRAÇÃO!
O céu traz o colorido
Contrastando com a flora
No canto que revigora
A fauna faz sustenido;
O mar é qual um cupido
Com um certeiro arpão
Para qualquer coração
Tem maré e tem leveza
SE EU TENHO A NATUREZA
NÃO ME FALTA INSPIRAÇÃO!
As serras são majestosas
Os rios são imponentes
Com águas dos afluentes
As margens ficam vistosas;
Ribeirinhos têm as prosas
Pra falar do seu torrão
Com a força d’expressão
De quem tem toda certeza
SE EU TENHO A NATUREZA
NÃO ME FALTA INSPIRAÇÃO!
O mar beijando as praias
A brisa bailando à toa
A gaivota que voa
Nas imaginárias raias;
Predadores nas tocais
Na luta por refeição
Parecendo ficção
Mas eu digo com firmeza
SE EU TENHO A NATUREZA
NÃO ME FALTA INSPIRAÇÃO!