Eles e o Dragão
O apócrifo manuscrito
Que me forneceu trigo
Para amigo ou inimigo
Que mudou com Internet
Rede do mundo largo?
Que na sua vida se mete
Para o que pesca pargo
Ou do mar o cachalote
E fuma da terra o pot
Papoula que mata, heroína
E mostra-se a voce, divina
Ao repentista dá a mote
Ao desempregado o cargo
Que concursado foi aos lote
Grandes trens da alegria
Com cargo de comissão pros caçote
Carregado esta, de magia
Sonhando sonho na altura
Me mostra a vida, assegura
Que voô mesmo, sem asa
Que vai aqui sempre escrito
Vou morar em Campo do Brito?
Talvez na serra do Machado
Ou perto do Pé do Viado
Uma novel distração
Que voa voô altaneiro
Nas asas da harpia, ligeiro
A sua envergadura encerra
Não o ouro, que sob a terra
Brilha fulgor do dinheiro
Base de toda vida? Usura....
Que sustenta o financeiro
Que sem inflação perdura
É guerra: a seu corpo cura
Com o própolis do vespeiro