ENTRE A CANÇÃO E O PRANTO



Quando a tristeza invade
Profundo meu coração
Eu queria que ele parasse,
Outras vezes eu digo, NÃO!
Há momentos que parece
Essa dor não ter mais fim
E choro nas minhas preces
Com enorme pena de mim.

Ergo a cabeça e imploro
Um tempo para dormir
Mas nas minhas preces, choro,
Um pranto que não tem fim.
A noite vai se alongando
Até que o dia amanhece
Mas continuo chorando
Lacrimejando nas preces.

E por mais que eu prossiga
Tentando não mais chorar,
Talvez eu jamais consiga
Esquecer como cantar...
É assim que escondo o pranto
Pra ninguém me ver chorando.
Fazendo assim eu espanto
A dor que está me matando.