Chuvas de março

Chuvas de março

Chuva que não para,

as ruas a alagarem.

Horas sem parar, águas

a caírem,

Níveis a atingirem

as áreas mais altas,

Que afogam

lares.

Ruas alagadas qual mares...

Lixo... Poluídas águas... Lama!

A invadirem lares, enlameando leitos... Cama!.

Famílias mergulhadas em desespero... Dramas!

Sem esperanças, sem forças, fracas, atoladas... Lutam!

Chuvas qual ao dilúvio, não param

as ruas, quintais, jardins a alagarem.

Casas... Ilham!

Horas de incertezas... Medos... E as águas incontroladas

a tudo a inundar,

Sonhos, projetos... A afogar!

Chuvas... Qual dilúvio a provocarem

deslizamentos, desmoronamentos,

Cobrem vidas... Até nascimentos.

Soterram de lama, berços e... Camas.

Quem reclama?

Quem lágrimas derramam?

Chuvas que sempre retornam,

promovem:

Vidas... Morte... Em círculos... Vidas.

Chuvas que sempre renovam,

vicejam, provocam... Vidas verdes brotam.

Chuva que vem chuva que vai...

A cada ano, torna a vir.

BNandú 19/03/2013

BNandú
Enviado por BNandú em 21/03/2013
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