Meus olhos

Meus olhos

Meus olhos, quanta magia

ao captar a beleza,

oferta da natureza

que me traz tanta alegria

ao raiar de um novo dia,

no verde lá da colina!

Mas se lembro da menina,

renasce aquela saudade

dos tempos de pouca idade.

Isso ainda me alucina.

Meus olhos, que travessura,

com suas lentes perfeitas

registravam sem suspeitas

seu olhar de formosura

e sua bela escultura!

Hoje é só melancolia

no peito em que ela vivia,

mas sei o quanto era linda,

pois minh’alma guarda ainda

a sua fotografia.

Gilson Faustino Maia

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Obrigado, amigo Miguel Jacó, pela sua participação.

Era donzela viçosa

tinha um busto encantador.

Moça romântica, prosa,

e eu um bel conquistador,

sem fontes maliciosas.

Mas como secam as rosas,

nossa amizade murchou

e as lembranças dolorosas

me perfaz em desamor.

Ó vida tu és mentirosa.

MIGUEL JACÓ

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 14/03/2013
Reeditado em 17/03/2013
Código do texto: T4188691
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