Meus olhos
Meus olhos
Meus olhos, quanta magia
ao captar a beleza,
oferta da natureza
que me traz tanta alegria
ao raiar de um novo dia,
no verde lá da colina!
Mas se lembro da menina,
renasce aquela saudade
dos tempos de pouca idade.
Isso ainda me alucina.
Meus olhos, que travessura,
com suas lentes perfeitas
registravam sem suspeitas
seu olhar de formosura
e sua bela escultura!
Hoje é só melancolia
no peito em que ela vivia,
mas sei o quanto era linda,
pois minh’alma guarda ainda
a sua fotografia.
Gilson Faustino Maia
**************************
Obrigado, amigo Miguel Jacó, pela sua participação.
Era donzela viçosa
tinha um busto encantador.
Moça romântica, prosa,
e eu um bel conquistador,
sem fontes maliciosas.
Mas como secam as rosas,
nossa amizade murchou
e as lembranças dolorosas
me perfaz em desamor.
Ó vida tu és mentirosa.
MIGUEL JACÓ