O RETRATO DA POLÍTICA BRASILEIRA-15.

Votei de novo amigos,

Apenas pra comentar,

Sobre o sistema político,

Todo cheio de jabá,

Que fazem todo rodeio,

Pra andar de bolsos cheio,

E esnobar-se a gastar.

Nosso Brasil está falindo,

Com todas as regalias,

Do reino da pilantragem,

Que aumenta cada dia,

Pois na verdade o que sei,

Que cada político é um rei,

Provando das iguarias.

Olha só como essas caras,

Vivem só pra planejar,

Um jeito que seja fácil,

De sua renda aumentar,

Já levaram pra plenário,

Votar pra si dois salários,

Quando o ano terminar.

Um ano tem doze meses,

Todos já sabem de cor,

E todos os trabalhadores,

Recebem um salário só,

Mas político é diferente,

Podem votar livremente,

Pra encher seu paletó.

Assim os parlamentares,

Vão ganhar pelo trabalho,

Estando ali doze meses,

Com presença em plenário,

Assim o bando de sortudo,

Vão embolsar o absurdo,

Cada um quinze salários.

Já tem o décimo quarto,

E décimo quinto também,

Que o bando de marajás,

Arrancam eu sei de quem,

Pra arrotar e falar grosso,

E por a corda no pescoço,

De você e mais alguém.

Um deputado estadual,

Custa em média vinte mil,

Setenta e cinco por cento,

De um federal no Brasil,

Assim com essa mixaria,

O pobrezinho assim chia,

De um miserável sem brio.

E o que é mais alarmante,

Não sei se você conhece,

Que o cara vira um político,

E de repente enriquece,

De posse das artimanhas,

Voa igual ao homem aranha,

E só sobe e nunca desce.

Fico um tanto apreensivo,

Quando assisto um jornal,

Sem saber como um político,

Que ganha assim tão mal,

Consegue aos seus manter,

E cumprir bem seu dever,

Com esse misero real.

Ta tudo de vento em popa,

No país das maravilhas,

Pois nas garras do leão,

Sofre o lobo e a matilha,

Com o exercito de tubarões,

A massa de pobretões,

Lambe a tampa da vasilha.

Já pensaste caro amigo,

A onde isso vai parar,

Nem a casa da moeda,

Da conta de fabricar,

Esse tanto de dinheiro,

Pra sustentar caloteiros,

Que brincam de trabalhar.

Chegamos ao fim da picada,

Não tem pra quem apelar,

Nosso país já foi às favas,

Está tudo pra se acabar,

E o podre que se quebre,

Vá comprar gato por lebre,

Nas mãos dos Alibabá.

Com políticos desse jeito,

Não poupam nem as crianças,

De senadores a prefeitos,

Esbaldam-se nas lambanças,

Fraudando nas licitações,

Enchem os bolsos dos barões,

Matam nossas esperanças.

Só apelando a Bin Laden,

Pra tomar as providencias,

Enviando seus exércitos,

Para essas dependências,

Um bando de terroristas,

Assim descobrir as pistas,

Pra acabar essa indecência.

Não estou sendo amigos,

Nem um pouco radical,

Mas o Brasil não agüenta,

Esse bando tantos galalau,

Pondo a mão na cumbuca,

Comem mamão com açúcar,

No pobre metendo o pau.

É Preciso que se acabem,

O reinado do desmando,

Pois estamos indo as traças,

Com tanta gente roubando,

Os ladrões montam cartel,

São tratados a leite e mel,

E o país vai afundando.

Ta na hora de mudarmos,

Os rumos de nossa nação,

E arrumarmos um ofício,

Pra essa corja de ladrão,

Que passa o tempo na farra,

Por pra trabalhar na marra,

No regime de lei do cão.

E ainda se comentam,

Que aqui há liberdade,

Nessa tal democracia,

Que são apenas vaidades,

Olhem o povo brasileiro,

São os livres prisioneiros,

É nossa grande realidade.

Quero parar por aqui,

As minhas considerações,

Mas pense bem caro amigo,

Nessas próximas eleições,

Não vá errar novamente,

Mande pro inferno tal gente,

Que praticam essas ações.

Cosme B Araujo.

01/03/2013.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 01/03/2013
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