Do jeito que fui criado/ Me tornei um cidadão
I
Entre querer e fazer
Há uma grande distância
Aprendi desde a infância
Que querer não é poder
Eu tinha que obedecer
Ao pai, à mãe e ao irmão
Toda a minha educação
Foi pra me tornar honrado
Do jeito que fui criado
Me tornei um cidadão
II
Os pais de antigamente
E também os professores
Agiam com mais rigores
Do que no tempo presente
Hoje tudo se consente
Quase nunca se diz NÃO
Um modo de criação
A meu ver equivocado
Do jeito que fui criado
Me tornei um cidadão
III
A falta de autoridade
De pais e educadores
Invertem alguns valores
Da nossa sociedade
Excesso de liberdade
Sem nenhuma obrigação
Com alguma exceção
Tem tudo pra dar errado
Do jeito que fui criado
Me tornei um cidadão
IV
Pedir a benção aos pais
Era prova de respeito
Tinha que fazer bem feito
As tarefas pessoais
Desobedecer jamais
Senão tinha punição
Surra, castigo ou sermão
Tinha que aceitar calado
Do jeito que fui criado
Me tornei um cidadão
V
Aos mais velhos respeitar
Aprendi desde o início
Evitar o desperdício
E o que sujou limpar
Na escola e no lar
Aprendi essa lição
Se errar pedir perdão
Devolver o emprestado
Do jeito que fui criado
Me tornei um cidadão
VI
Sempre agir com lealdade
Tomar banho antes da ceia
Respeitar a coisa alheia
E dizer sempre a verdade
Viver com honestidade
Ter senso de gratidão
Não discutir sem razão
E saber ouvir calado
Do jeito que fui criado
Me tornei um cidadão
VII
Poupar quando houver bonança
Nos gastos ser comedido
Pagar o que é devido
E conquistar confiança
Viver bem com a vizinhança
Beber com moderação
Cumprir a legislação
E honrar o combinado
Do jeito que fui criado
Me tornei um cidadão
VIII
Não andar com desordeiro
Abominar a preguiça
Não cometer injustiça
Dar descarga no banheiro
Botar lixo no lixeiro
Não guiar na contramão
Não entrar sem permissão
Nem ir sem ser convidado
Do jeito que fui criado
Me tornei um cidadão
IX
Respeitar a natureza
Saber guardar um segredo
Não fazer barulho cedo
Só afirmar com certeza
Não deixar a luz acesa
Nem dormir sem oração
Não jurar por Deus em vão
Nem profanar o sagrado
Do jeito que fui criado
Me tornei um cidadão
X
Meus pais não foram perfeitos
Na forma de me educar
Mas souberam me ensinar
Uns importantes conceitos
Que servem como preceitos
Para a boa educação
Aprendi e desde então
Eu os tenho praticado
Do jeito que fui criado
Me tornei um cidadão
Publico a seguir, com muito orgulho, uma interação que recebi do grande poeta Pedro Ernesto, de quem tenho aprendido várias lições:
Edmilton Torres
A escola dos meus pais
Foi verdadeira semente
Plantada na minha mente
Para produzir a paz
Assim me tornei capaz
De ter Deuas no coração
Saber dividir o pão
Com o mais necessitado
Do jeito que fui criado
Me tornei um cidadão
Cumprimentar o vizinho
Agradecer os favores
Reconhecer os valores
Sopesar gesto mesquinho
Ajudar quem está sozinho
Precisando do irmão
Alvejar na oração
A angústia do passado
Do jeito que fui criado
Me tornei um cidadão
Autor: Pedro Ernesto
I
Entre querer e fazer
Há uma grande distância
Aprendi desde a infância
Que querer não é poder
Eu tinha que obedecer
Ao pai, à mãe e ao irmão
Toda a minha educação
Foi pra me tornar honrado
Do jeito que fui criado
Me tornei um cidadão
II
Os pais de antigamente
E também os professores
Agiam com mais rigores
Do que no tempo presente
Hoje tudo se consente
Quase nunca se diz NÃO
Um modo de criação
A meu ver equivocado
Do jeito que fui criado
Me tornei um cidadão
III
A falta de autoridade
De pais e educadores
Invertem alguns valores
Da nossa sociedade
Excesso de liberdade
Sem nenhuma obrigação
Com alguma exceção
Tem tudo pra dar errado
Do jeito que fui criado
Me tornei um cidadão
IV
Pedir a benção aos pais
Era prova de respeito
Tinha que fazer bem feito
As tarefas pessoais
Desobedecer jamais
Senão tinha punição
Surra, castigo ou sermão
Tinha que aceitar calado
Do jeito que fui criado
Me tornei um cidadão
V
Aos mais velhos respeitar
Aprendi desde o início
Evitar o desperdício
E o que sujou limpar
Na escola e no lar
Aprendi essa lição
Se errar pedir perdão
Devolver o emprestado
Do jeito que fui criado
Me tornei um cidadão
VI
Sempre agir com lealdade
Tomar banho antes da ceia
Respeitar a coisa alheia
E dizer sempre a verdade
Viver com honestidade
Ter senso de gratidão
Não discutir sem razão
E saber ouvir calado
Do jeito que fui criado
Me tornei um cidadão
VII
Poupar quando houver bonança
Nos gastos ser comedido
Pagar o que é devido
E conquistar confiança
Viver bem com a vizinhança
Beber com moderação
Cumprir a legislação
E honrar o combinado
Do jeito que fui criado
Me tornei um cidadão
VIII
Não andar com desordeiro
Abominar a preguiça
Não cometer injustiça
Dar descarga no banheiro
Botar lixo no lixeiro
Não guiar na contramão
Não entrar sem permissão
Nem ir sem ser convidado
Do jeito que fui criado
Me tornei um cidadão
IX
Respeitar a natureza
Saber guardar um segredo
Não fazer barulho cedo
Só afirmar com certeza
Não deixar a luz acesa
Nem dormir sem oração
Não jurar por Deus em vão
Nem profanar o sagrado
Do jeito que fui criado
Me tornei um cidadão
X
Meus pais não foram perfeitos
Na forma de me educar
Mas souberam me ensinar
Uns importantes conceitos
Que servem como preceitos
Para a boa educação
Aprendi e desde então
Eu os tenho praticado
Do jeito que fui criado
Me tornei um cidadão
Publico a seguir, com muito orgulho, uma interação que recebi do grande poeta Pedro Ernesto, de quem tenho aprendido várias lições:
Edmilton Torres
A escola dos meus pais
Foi verdadeira semente
Plantada na minha mente
Para produzir a paz
Assim me tornei capaz
De ter Deuas no coração
Saber dividir o pão
Com o mais necessitado
Do jeito que fui criado
Me tornei um cidadão
Cumprimentar o vizinho
Agradecer os favores
Reconhecer os valores
Sopesar gesto mesquinho
Ajudar quem está sozinho
Precisando do irmão
Alvejar na oração
A angústia do passado
Do jeito que fui criado
Me tornei um cidadão
Autor: Pedro Ernesto