Os Tecidos Vegetais - O primeiro cordel de Botânica
Meristemas
Para contar de Botânica
Trago nas mãos algo prático
Falo das plantas com rima
Sem problema matemático
Abro o livro no início
E transformo o princípio
Em verso meristemático
Vindo dos meristemáticos
Já temos a Protoderme
A qual originará
Protetora Epiderme
Depois com os secundários
Tem-se forte Periderme
Nas plantas os meristemas
Tem responsabilidade
Formar todos os tecidos
Pela sua atividade
Por meio equacional
Que vem da inicial
Constrói toda entidade
Caracterizam suas células
Citoplasma abundante
As paredes muito finas
E o núcleo dominante
Tem sua homogeneidade
“Isodiametricidade”
Proplastos iniciantes
Planos de divisão seguem
O eixo apical-basal
Paralelo à superfície
Divisão periclinal
Outra perpendicular
Sem se diferenciar
Divisão anticlinal
Podemos classificá-los
Quanto à localização
Temos intercalares
Que nos internós estão
Primeiros são apicais
Depois vêm os laterais
Definem a direção.
E à origem das células
Aos passos embrionários
Inicialmente formam
Denominados primários
Vem a diferenciação
E entram em divisão
Vão formando os secundários.
Sistema Dérmico
Dos meristemas primários
Encontramos protoderme
Vêm tecidos primários
E assim a epiderme
Depois vem os secundários,
Seus tecidos originários
E formam a periderme
Portanto nesta sequência
É que temos sua origem
Dos meristemas, tecidos
Pois é assim que dirigem
De início a protoderme
Até formar periderme
Enquanto as plantas erigem
E seguindo conteúdo
Tecidos de proteção
Epiderme, periderme
Asseguram a função
Com células sempre unidas
Plantas estão protegidas
De qualquer alteração
A epiderme mantém-se
Uniestratificada
Com células justapostas
Também aclorofilada
Impermeável cutina
E cera, óleo, resina
Que deixam abrilhantada
Na epiderme encontramos
Estruturas anexadas
Como estômatos, escamas
E as especializadas
Também pelos protetores
Acúleos sem condutores
Estão assim agrupadas
Presentes na epiderme
Como se fossem porosas
Os estômatos por função
Controlam trocas gasosas
Assim também sentinelas
São as ditas lenticelas
Estruturas lacunosas.
São câmbio e felogênio
Esses produtos finais
Compõem a periderme
Em parceria com outros mais
Têm Floema e o Xilema
Feloderme e o Felema
As bases estruturais.
Sistema Fundamental
E já nos Fundamentais
Preenchemos com Parênquima
Com as células já mortas
Encontramos Esclerênquima
Quando as células são vivas
Correspondem ao Colênquima
E acumulam amido
Em grãos nos amiloplastos
E reservam proteínas
Nos ditos proteinoplastos
Quando clorofilianos
Apresentam cloroplastos
Este Clorofiliano
No mesofilo encontrado
Realiza fotossíntese
Por seus tipos citados:
Esponjoso ou regular
Paliçádico ou plicado
Parênquima de reserva
Com amido o Amilífero
O outro que apresenta ar
É o chamado Aerífero
E acumulando a água
Denominamos Aquífero
Sistema Vascular
Os tecidos vasculares
Não apresentam problema
Conduzindo água e sais
Tem o lenhoso Xilema
Trazendo também açúcares
Liberiano Floema
Na estrutura da raiz
Líber e lenho alternados
Mas do caule em diante
Os dois são emparelhados
Estes na folha parecem
Com dois irmãos geminados
Eis que o Xilema apresenta
Suas células condutoras:
As mais simples, Traqueídes.
E também perfuradoras
Os Elementos de vaso
De áreas comunicadoras.
Encerrando com Floema
Os Elementos crivados
São principais condutores
De orgânicos transportados
Pelas células crivadas,
E pelos tubos crivados.
Secreção
E agora secreção
Substâncias liberadas
Em espaços entre as células
Nos órgãos acumuladas
Ou na superfície externa
Das plantas apresentadas
E assim classificamos
Estruturas secretoras
Gutação nos hidatódios
E glândulas protetoras
O látex dos laticíferos
E nectários produtoras.