Chove chuva,falta ate água no pote
Décimas
Há aridez no sertão
Um verdadeiro inferno
Falta aguano inverno
Povo sofre feito cão
Natureza em confusão
A terra toda trincada
A mulher desesperada
O homem fazendo prece
Vê se a chuva aparece.
Pra molhar na invernada.
Olho pro céu,nuvens gris,
Clamo a Deus por piedade
Pedindo chuva à vontade
Pra esse povo infeliz
Queremos os céus de anis.
O pasto só cheira a morte
Não tem ninguém que suporte
Oh! Deus... Que seca ingrata
Que todo o povo maltrata
Falta água até no pote.
Até o vento tá quente
Parece mais uma fornalha
Cortando feito navalha
Não há cristão que aguente
Essa quentura inclemente
A família dividida
Busca lá fora a comida
Às vezes muito humilhada
Não pode usar a enxada
Me diga Deus, isso é vida?
Fatima Galdino
Fortaleza-Ceará
18/01/2013
Décimas
Há aridez no sertão
Um verdadeiro inferno
Falta aguano inverno
Povo sofre feito cão
Natureza em confusão
A terra toda trincada
A mulher desesperada
O homem fazendo prece
Vê se a chuva aparece.
Pra molhar na invernada.
Olho pro céu,nuvens gris,
Clamo a Deus por piedade
Pedindo chuva à vontade
Pra esse povo infeliz
Queremos os céus de anis.
O pasto só cheira a morte
Não tem ninguém que suporte
Oh! Deus... Que seca ingrata
Que todo o povo maltrata
Falta água até no pote.
Até o vento tá quente
Parece mais uma fornalha
Cortando feito navalha
Não há cristão que aguente
Essa quentura inclemente
A família dividida
Busca lá fora a comida
Às vezes muito humilhada
Não pode usar a enxada
Me diga Deus, isso é vida?
Fatima Galdino
Fortaleza-Ceará
18/01/2013