Os Diretores
O que se aprecia nos filmes
Segundo o grau da paixão
É estória boa que vibre
Divirta e dê emoção
Com arte que equilibre
Direção e atores firmes
Tenham a plateia nas mãos
Dos que compõem esses times
Um que sempre impressionou
Como posição que exprime
Como mérito que ficou...
É a pessoa que define
Deixa, acrescenta ou suprime
Sem dúvida é o diretor
Talvez por essa razão
Quando preciso escolher
Olho sempre quem dirige
Pra saber o que fazer
Sem negar que quem redige
Quem concebe e quem corrige
Não tenha o que merecer
Muitas vezes a estória
É apenas um elemento
E o fio condutor
Fica escondido por dentro
De climas e atmosferas
Dos quadrantes e esferas
Do que ele idealizou
Um exemplo desse tipo
De direção com o elã
Que congrega tudo ao estilo
Que conquista muito fã
Que pra mim já é um mito
Senhor de mil artifícios
M. Night Shyamalan
Brian de Palma e Hitchcock
J. J. Abrams e Spielberg
Mestre Kubrick e irmãos Wachowski
Almodóvar e Ridley Scott
Tarantino e Ang Lee
Kurosawa e mister Clint
Que aos seus modos me comovem
Anos setentas havia
Um jeito cult de ver
As coisas que se fazia
Com Ingmar Bergman no poder
Passoline e Felinni
Antonioni nos cines
Para a gente escolher
Brasileiros que merecem
Os mais altos patamares
E que todos reconhecem
Que arejaram nossos ares
Claudio Assis, Mendonça e Guel
E certamente vão pro céu
Meirelles, Padilha e Salles
Não mencionei as obras
Por óbvias razões de espaço
Ou talvez para instigar
A procura por seus passos
Caso quem me lê agora
Já não conheça de outrora
Nos sites achará fácil