GOSTO DA ESPONTANEIDADE.

Penso na bíblia sagrada,

Nas posições kama Sutra,

No bando de filhos da puta,

A saquear nossa nação,

Nos tribunais de justiça,

Que não os põe na prisão!.

Deve ser muito tranqüilo,

Para quem se preparou,

Não deu ouvidos pra quilo,

E a virgindade preservou,

Para dar como troféu,

Ao seu escolhido amor.

Tudo vem no tempo exato,

É controlado por Deus,

Na constatação do fato,

Os méritos não serão meus,

Pois apenas me confesso,

Seguidor do dom de Deus.

Gosto da espontaneidade,

Na disposição das letras,

Da ampla capacidade,

De uma relação estreita,

Entre autor e leitores,

No desvendar das facetas.

Meu coração dita tudo,

E nem precisa requinte,

É nas beiras dum açude,

Ou no momento seguinte,

Que tenho a plenitude,

Dum escritor e ouvinte.

Neste cavalo arrojado,

Vou galopar minha vida,

E buscar varias saídas,

Das minhas insatisfações,

Fazendo mais colorida,

Certeiras conformações.

A surpresa é alcoviteira,

Da vida em movimento,

Algumas alvissareiras,

Outras de constrangimentos,

Mais na somatória toda,

Pode haver embelezamento.

A verdade é sucinta,

Abrange com rapidez,

E não há quem a desminta,

Porque possui altivez,

Por tanto seja aderente,

Sendo dela bom freguês.

Na pronuncia estou pronto,

Rolou perfeita alquimia,

Não foi milagre da santa,

Mais a força da magia,

Que transformou o teu ser,

Desvendando as fantasias.

O amor a um condenado,

Não é mais do que cobiça,

Pois toda donzela viça,

Diante de uma bufunfa,

Mais diz ter dor de cabeça,

Não lhe dar o seu triunfo.

(Miguel Jacó)

6/01/2013 09:20 - Jacó Filho

Entre escritor e artista,

Ver-se marcas naturais,

Dum poeta repentista,

E as tiradas originais,

Sem se impor moralista,

E tão pouco, saber mais...

O coração dita regras,

A mente cria estruturas,

Das coisas que se apega,

Tem na sagrada escritura,

Uma fé, que não lhe cega,

Mas define sua moldura...

Siga sendo espontâneo,

Com esta luz que o guia.

Meu irmão e conterrâneo,

É motivo um de alegria,

Com resultado instantâneo,

Quando leio sua poesia...

Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...

Para o texto: GOSTO DA ESPONTANEIDADE. (T4086179)

Muito obrigado nobre poeta Jacó Filho, por esta ilustre interação aos meus pacatos versos.

16/01/2013 10:14 - Lisandrafz

Parabéns!Lindo cordel. Destaco a surpresa.

Destaco aqui a surpresa

Você diz que é alcoviteira

Ela o mal não comunga

Ela luta a vida inteira

Não fez constrangimento

A vida que deu rasteira.

Apenas um versejar simples. O seu cordel é arrojado.Bom dia poeta.

Para o texto: GOSTO DA ESPONTANEIDADE. (T4086179)

Muito obrigado Lizandra, por esta excelente interação aos meus pacatos versos.

18/01/2013 15:15 - MELRIS CALDEIRA

HOJE NÃO POSSO COMUNGAR,

AMEI A NOITE INTEIRA,

E NÃO DEU PRA CONSUMAR,

AINDA FALTA FAZER BESTEIRA,

PRA MINHA PAIXÃO CONTROLAR.

Para o texto: GOSTO DA ESPONTANEIDADE. (T4086179) POSSO

Muito obrigado Melris, pela sua excelente interação, aos meus pacatos versos.

26/01/2013 20:29 - escribalice

..Quando se Ama diante do Sagrado

Quão ditoso é o casal

O corpo deixa de ser porco

A Alma retira-se da lama!

Belos, experientes versos venho ler aqui, parabéns a todos! Grata Miguel, pela presença e amáveis comentários, muito obrigada pela atenção de sempre, meu abraço!

Para o texto: GOSTO DA ESPONTANEIDADE. (T4086179)

Muito obrigado Alice por esta excelente interação, aso meus pacatos versos

26/01/2013 20:53 - Antonio Tavares de Lima

Boa noite mestre Miguel.

Gostei da espontaneidade

Deste cordel fabuloso

De mestre Miguel Jacó

Este poeta famoso

Que canta neste Recanto

Em verso belo e formoso...

As suas rimas são ricas

Só nos traz muita alegria

Vixe as rimas deste homem

Tão de repente ele as cria

Imagine uma viola

Nas mãos dele o que seria...

Viraria lobisomem

Seu cantar de cantoria

Fazia moça donzela

Morrer de tanta alegria

Velho feio e desdentado

Rolando no chão sorria...

Meu grande mestre Jacó

Eu já me sinto cansado

Já não canto como antes

E estando a teu lado

Me sinto um cantor sem nome

Eu estou envergonhado....

Vida triste do poeta

Que vai perdendo a memória

Toca as cordas da viola

Mas esquece da estória

E em frente de um mestre

Perde também sua glória...

Este repente eu fiz

Em atenção a você

Que é amigo decente

Gente de bom proceder

Que dá valor aos amigos

VIVA A VIOLA E VOCÊ....

Abraços mestre.

Para o texto: GOSTO DA ESPONTANEIDADE. (T4086179)

Muito obrigado nobre poeta Antomio Tavares por esta ilustre interação, aos meus pacatos versos.