ÓIA NÓIS AQUI...
Interação ao bonito cordel do poeta Airam Ribeiro: “É A FALTA DE FÉ DO POVO”.
É verdadi, meu cumpadi
Só Deus sabi dessi dia
mais o povo nus alardi
num tem a sabiduria.
Si tivessi qui acabá
na Asia ia cumeçá
pois tão na frente um dia!
Fiquei filiz di ti vê
dano essi teu recadu
vortanu a iscrevê
dexanu o povu animadu.
Si num acabô no Japão
num tevi nem furacão
us bobu ficô frustradu.
Tevi aqui uma vizinha
qui anuciô nu jorná
vendenu roupa, a cuzinha,
purqui u mundu ia cabá.
Aqui chuveu compradô,
mas um judeu moradô
arrematô sem pensá.
Agora vi a vizinha
toda triste e lamentosa
pois perdeu sua cuzinha
na ignorância fragorosa
Mais o Lixu Valioso
du judeu inescrupuloso
mergulhô num mar di rosa.
E o povu cabeça dura
qui querdita em predição
num lê nunca as iscritura
mais dão uvido pru cão.
Istocarum inté cumida
pensanu sarvá a vida
dus terremoto e tufão.
Um abraçu meu cumpadi
foi bão incontrá ocê
cum seu cordé animadu
pru povo quia morrê.
Nem Jesus sabi essi dia
nem sua mãe virge Maria
num tiverum essi pudê.
Abração, meu cumpadi AIRAM RIBEIRO, FELIZ NATAL!
A divertida interação da minha mana Milla Pereira.
Mana, teve muita gente que acreditou mesmo.
KKKK... TUMÁRA QUI CABI AS INGUINORANÇA!
O mundo num acabô
i num vai cabá tão cedo.
Muito filiz eu istô
purquê num fiquei cum medo
O povu, tudo cagão
cavô buraco nu chão
módi iscondê us segredu...
O qui os maia iscreveru
ninguém disvendô direito.
Pensaru num intrevero,
que o mundo num tinha jeito.
Compraru muita cumida
pensano acabá a vida
perderu inté o respeito.
Teve genti qui gastô
todas as inconomia
vendero casa e tratô
disvalidaru as famía
Deus mandô chuva somente
Módi brotá as semente
qui já morreru um dia!
(Milla Pereira)
Maninha, i num é qui teve genti que querditô??? Bjs, Milla
Recebi hoje o cordel do cumpadi AIRAM RIBEIRO, e agora o leitor poderá conhecer a beleza do cordel escrito por ele e que gerou minha interação, obrigada, cumpadi:
É A FALTA DE FÉ DE UM POVO
Airam Ribeiro
Eu e a civilização Maia
Preparamo uma pegadinha
Fizemo uma maracutaia
Prum futuro qui já vinha
Falemo cum nossas boca
Dessa pegada tão louca
Que zuô a nação inteirinha.
Um circulo nóis preparemo
As notações fomu fazê
Mais nóis nunca imaginemo
Das cunfuzão qui ia tê
Os povo danô a comprá
Pensano qui tudo ia cabá
O qui Deus fez pra vosmicê.
Os bôbo do facibuque
Danô intão a pô mensagi
Fizéro tanto batuqui
O poeta botô bobagi
Preparemo a enganação
E pra inganá esse povão
Nóis fizemo de sacanagi.
Esses povo qui é incréu
E qui nun cunfia ni Jesus
São uns grande tabaréu
Qui nun miricia nem a luiz
Mais Deus qui é Onipotente
Teve dó dessa pobre gente
Qui levo seu filho inté a cruiz.
No calendário dos Maias
É mais um círculo que termina
Nun fizéro por maracutaia
Mas pelos números que combina
Essa grande civilização
Tinha sabiduria de montão
Dizem os livros que ensina.
O futuro e o passado
Como também o presente
Teria um circulo determinado
Para um povo consciente
Hoje o circulo está fexano
Outro amanhã começano.
O mundo nun vai cabá minha gente!
O poeta JOÃOCORIN passou por aqui e deixou sua participação divertida. Obrigada, poeta
21/12/2012 17:43 – joãocorin
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk'
Eu fikei muntio kum medo
desse tar de fim de mundo
me acordei oje cedo
fiz um buraco bem fundo
despois ki o mundo acabar
eu torno vorta pra lá.
e vô robar todo mundo.
Kkkkkkkkkkkkkkkk
parabens rullllllllll