O RETRATO DA POLÍTICA BRASILEIRA- 14.
Com a política outra vez,
Olha nós aqui de novo,
Com tudo acontecendo,
Perante os olhos do povo,
Essa política brasileira,
É uma eterna bandalheira,
E do pobre o maior estorvo.
O que se ver é escândalos,
Por esses caras praticado,
Nem com ação da polícia,
Eles ficam intimidados,
Metem a mão pra valer,
Não há mais o que fazer,
A não ser cortar dobrado.
Mas o pobre não aprende,
Acredita em qualquer um,
Basta só ser bom de bico,
Que carrega no Tum Tum,
Vai e acredita no fulano,
Que por debaixo do pano,
Está comendo seu angu.
Agora é em Porto Velho,
Que o bicho está pegando,
Onde o ministério publico,
Vai as provas ajuntando,
E assim a policia federal,
Vai guardando os galalaus,
Que a verba está roubando.
Eu fico me perguntando,
Quando é que isso vai parar,
Se cada dia aumenta mais,
Os seguidores de Ali Babá,
Estamos no fio da navalha,
Com esses irmãos metralha,
Comendo sem se fartar.
Quem diria o seu Gilberto,
Botando as mangas de fora,
Instruiu bem a quadrilha,
Que não quis perder a hora,
Botaram a mão na cumbuca,
Mas caíram na arapuca,
Vão ter que explicar agora.
São cem milhões de reais,
Dos projetos desviados,
Desse jeito o nosso povo,
Estão mais do que lascado,
Lobos em peles de cordeiros,
Miseráveis trambiqueiros,
Estão falindo o estado.
Aqui só tem cobra criada,
Esses reis da malandragem,
Nessa indecente política,
Que não nos dá estiagem,
Vamos matar as peçonhas,
Desse bando sem vergonha,
Coronéis das pilantragens.
As cadeias vai ser a casa,
Desse bando de ladrões,
Que se mostravam humildes,
Verdadeiros fanfarrões,
Meus parabéns a federal,
Que está combatendo o mal,
Destruindo seus grilhões.
Como simples brasileiro,
Sinto-me envergonhado,
Por tudo que estou vendo,
Pela imprensa ser mostrado,
Parabenizo a nossa policia,
Que com uma grande pericia,
Está limpando nosso estado.
Começou lá em são Paulo,
No escritório da presidência,
De onde partiam as ordens,
Comandando a indecência,
O cerco foi se fechando,
E o poço desbarrancando,
Nenhum agüentou a prensa.
Foi ai que o grande castelo
Começou a se desmoronar,
E o bando de salafrarios,
Que se esbaldavam em roubar,
Como peixe em malhadeira,
Nenhum ficou na peneira,
Pra seus roubos ocultar.
É mesmo de se admirar,
Quando tantos aqui diz,
De esse povo sofredor,
Que brincam de ser feliz,
Não creio ser simplicidade,
Com tantas barbaridades,
Que se ver nesse país.
De todo tipo de político,
As quadrilhas estão cheias,
Levando cascalho grosso,
O roubo corre nas veias,
Não tem Zé e nem Ernesto,
Mas muitos são desonestos,
E devem ir morar na cadeia.
Penso não ter mais coragem,
De poder votar novamente,
Diante de toda pilantragem,
Praticada por essa gente,
Distorcem a qualquer prova,
Arrumam desculpas novas,
Uma aberração finalmente.
Assim o bravo trabalhador,
Se vira do jeito que pode,
E suor de todo seu trabalho,
É que nem milho pra bode,
Com isso saúde e educação,
Fica que nem lama nas mãos,
Quer segurar, mas não pode.
Só nos resta fazer apelos,
Pra toda proteção divina,
Pois só pode ser pesadelo,
Caber ao pobre essa sina,
Falo do fundo do coração,
Só mesmo uma revolução,
Pra fazer fechar a mina.
Cosme B Araujo.
07/12/2012.