A VONTADE DE SER JUSTO
A solitude me conforta
Não me leva a solidão
Às vezes por opção
Ao meu eu, eu me recolho
Introspectivo eu escolho
O que posso apagar
E trato de só desaguar
O que eu tenho de belo
E assim eu me revelo
Sem medo de magoar
Se gosto, eu tenho zelo
E medo de machucar
Trato sempre de filtrar
Palavra, atitude, ação
Só o que manda o coração
É o que eu ponho pra fora
A razão é minha senhora
A quem devo obediência
É assim que minha essência
De dentro de mim aflora
Eu só quero dá aos outros
O que gosto de receber
Trato de arrefecer
Os sentimentos menores
Só o melhor dos melhores
É que oferto a qualquer custo
Eu experimento, degusto
E só aí eu libero
E assim eu me esmero
Na vontade de ser justo.