OS DOCENTES E OS INDISCENTE

(Cordel)

Autor: Floriano Silva

Na aldeia uma roda

Promovia a educação

Raça, crença misturada

Em perfeita comunhão

Dentro tudo harmonizava

Fora! discriminação

Vez em quando uma pausa

Hora da recreação

Cérebro alimentado

Bucho esquece e ronca não

Os docentes inte no sonho

Ministravam a lição

Quem diria que um dia

Eu fosse presenciar

Lá na mata os caboco

Brigando para estuda

Enquanto na cidade grande

Estuda-se para digladiar

A internet é ferramenta

Que veio facilitar

Os indiscente no facebook

Marcam a hora pra brigar

Depois postam no youtube

Para o povo visitar

Morro e não vejo tudo

Olhos, terra há de comer

Oh! Meu Deus que bom seria

Se eles pudessem aprender

Que se um alia-se a outro

Bem mais fácil há de crescer

Tem que ter sabedoria

Pra com o homem conviver

“Os caboco lá da mata”

Plantam pra depois colher

E o burro da história

É quem não deveria de ser

Minha avó sempre me disse

"Filho seja inteligente

Se você tem dois ouvidos

Pare e ouça atentamente

Quem viveu mais um bocado

Abre a boca e ensina a gente"

Quando Deus criou a terra

A natureza veio na frente

Isso não foi por acaso

Foi feito sabiamente

E na ordem cronológica

Os docentes e os indiscente.

floriano silva
Enviado por floriano silva em 19/11/2012
Reeditado em 19/09/2013
Código do texto: T3993555
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