QUEM CALA, NÃO SABE DE NADA
Ora, pois, não adianta resmungar
Tudo que queres esconder
É de todo já sabido, está em todo lugar
Então, não se zangue,
anuncia pela boca de vosmecê
Dito em alto e bom som,
não havia surdo que não ouvisse
O que se queria esconder a cadeado,
não era mais segredo;
o filho do pugilista não enganava, era...
E daquelas bandas,
famosa por gente bravia
Fama construída por séculos e tantos mais
se desfez quando se soube
que o ferreiro, gostava era da pia
E dessa entoada mais que incômoda,
não queria com ela ninguém magoar,
Mas dizem as sábias línguas
que tudo que se esconde, mais se mostra
e tudo que mais se mostra, mais se esconde
Então se assim procede,
não faço um desserviço,
ao contrário, deveria se recompensado
Tornar sabido, o que se queria enganado