A Seca do Nordeste
Mais uma vez sofre o nordestino
Com os agravos da natureza
Homem, mulher e menino
Enfrentam a seca com braveza
O verde vira cinzento
E, em meio ao sofrimento
Faltam água e alimento
O povo desassistido
Aflito e sofrido
Frente a essa estiagem
Não suporta muita viagem
Pede por mais atenção
Ao governo escolhido
Por toda a população
Não é por falta de açude
Tem Orós,tem Castanhão
É falta de quem ajude
É falta de distribuição
Da água acumulada
Pra beber e pra irrigação
Enquanto há gente desalmada
Sem dó e sem coração...
Deixando o povo sofrer
Sem ter o que comer
Temos SUDENE,DNOCS, BNB
Repartição não falta, o que falta é fazer
Querendo, acaba-se com esse problema
Sem jargão e sem lema
Pra não falar mais alto
E não chegar ao Planalto
Encerro este poema.