A Seca do Nordeste

Mais uma vez sofre o nordestino

Com os agravos da natureza

Homem, mulher e menino

Enfrentam a seca com braveza

O verde vira cinzento

E, em meio ao sofrimento

Faltam água e alimento

O povo desassistido

Aflito e sofrido

Frente a essa estiagem

Não suporta muita viagem

Pede por mais atenção

Ao governo escolhido

Por toda a população

Não é por falta de açude

Tem Orós,tem Castanhão

É falta de quem ajude

É falta de distribuição

Da água acumulada

Pra beber e pra irrigação

Enquanto há gente desalmada

Sem dó e sem coração...

Deixando o povo sofrer

Sem ter o que comer

Temos SUDENE,DNOCS, BNB

Repartição não falta, o que falta é fazer

Querendo, acaba-se com esse problema

Sem jargão e sem lema

Pra não falar mais alto

E não chegar ao Planalto

Encerro este poema.

Dr Alvaro Fernandes
Enviado por Dr Alvaro Fernandes em 10/11/2012
Código do texto: T3979515
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