O MUNDO DAS VIOLÊNCIAS- 04.
Nesse mundo esquisito,
E tantos humanos aflito,
O trem não está bonito,
Atravancando a vivência,
Já se foram os belos dias,
Vive-se grande agonia,
Em centros e periferias,
Na mais feroz violência.
Mudam-se códigos de lei,
Dito a claro português,
Mais aumenta a insensatez,
Multiplica-se a descrença,
Toda a vida é protelada,
Atrapalhando a jornada,
Famílias desmanteladas,
Na mais feroz violência.
É aqui que o crime impera,
E o homem se desespera,
Por se manter na espera,
Da tal paz que se afugenta,
Não se tem mais alegria,
Por se ver tanta anarquia,
Em ninguém mais se confia,
Na mais feroz violência.
Foi-se o tempo do bom sono,
O mundo tem muitos donos,
A onde o crime faz abono,
Tanta miséria e indecência,
Sofre as mães e sofre os pais,
Porque se acha incapaz,
Pra conter o que o filho faz,
Na mais feroz violência.
Estamos todos perdidos,
Ninguém mais é protegido,
Com quadrilhas de bandidos,
A matar sem ter clemência,
Acabou-se a compaixão,
Aqui manda a lei do cão,
Cresce crime nesse chão,
Na mais feroz violência.
Aqui se vive com medo,
Já não é nenhum segredo,
Deram um fim no sossego,
Que se tinha na querência,
Nem são Jorge e seu dragão,
Pôe um fim nessa aflição,
Que submerge multidão,
Na mais feroz violência.
Aqui não se manda em nada,
Tem assalto a mão armada,
E tantos mortos a pauladas,
Já não há mais inocência,
Com tanta criança matando,
Onde o humano é desumano,
Rico e pobre está penando,
Na mais feroz violência.
Do jeito que a coisa anda,
O mal fazejo é quem manda,
Já está pior que Ruanda,
Com o crime em Insolência,
Ver-se cada coisa ficou feia,
O mundo virou uma cadeia,
Com tanto cabra de pêia,
Na mais feroz violência.
Muda-se lei e delegado,
Promotores e juizados,
Milhares de advogados,
Tenta conter a imprudência,
Mas parece ser em vão,
Já não tem mais salvação,
Nesse mundo em convulsão,
Na mais feroz violência.
Vemos passar nos jornais,
Que ninguém mais é capaz,
E cada dia aumenta mais,
Quem pensa ter competência,
Pra mudar o resultado,
No fim tudo é contaminado,
O calmo fica estressado,
Na mais feroz violência.
Hoje amor pouco se ver,
O ódio pôs tudo a perder,
É maior o que não crer,
Vivendo só de aparências,
Nessa falta de harmonia,
Com tantas patifarias,
O mundo virou anarquia,
Na mais feroz violência.
Disse Jesus um certo dia,
Quando perdoou Maria,
O que ao homem arrelia,
Entorpece a sua consciência,
E o acusar sem conhecer,
Faz muita gente sofrer,
Até mesmo sem querer,
Na mais feroz violência.
Com milhares a chorar,
Por tudo que ai está,
Resta-nos somente apelar,
Pra divina providencia,
Em toda sua magnitude,
Torcendo que isso mude,
Que Deus do céu nos ajude,
Conter essa violência.
Cosme B Araujo.
08/11/2012.
Nesse mundo esquisito,
E tantos humanos aflito,
O trem não está bonito,
Atravancando a vivência,
Já se foram os belos dias,
Vive-se grande agonia,
Em centros e periferias,
Na mais feroz violência.
Mudam-se códigos de lei,
Dito a claro português,
Mais aumenta a insensatez,
Multiplica-se a descrença,
Toda a vida é protelada,
Atrapalhando a jornada,
Famílias desmanteladas,
Na mais feroz violência.
É aqui que o crime impera,
E o homem se desespera,
Por se manter na espera,
Da tal paz que se afugenta,
Não se tem mais alegria,
Por se ver tanta anarquia,
Em ninguém mais se confia,
Na mais feroz violência.
Foi-se o tempo do bom sono,
O mundo tem muitos donos,
A onde o crime faz abono,
Tanta miséria e indecência,
Sofre as mães e sofre os pais,
Porque se acha incapaz,
Pra conter o que o filho faz,
Na mais feroz violência.
Estamos todos perdidos,
Ninguém mais é protegido,
Com quadrilhas de bandidos,
A matar sem ter clemência,
Acabou-se a compaixão,
Aqui manda a lei do cão,
Cresce crime nesse chão,
Na mais feroz violência.
Aqui se vive com medo,
Já não é nenhum segredo,
Deram um fim no sossego,
Que se tinha na querência,
Nem são Jorge e seu dragão,
Pôe um fim nessa aflição,
Que submerge multidão,
Na mais feroz violência.
Aqui não se manda em nada,
Tem assalto a mão armada,
E tantos mortos a pauladas,
Já não há mais inocência,
Com tanta criança matando,
Onde o humano é desumano,
Rico e pobre está penando,
Na mais feroz violência.
Do jeito que a coisa anda,
O mal fazejo é quem manda,
Já está pior que Ruanda,
Com o crime em Insolência,
Ver-se cada coisa ficou feia,
O mundo virou uma cadeia,
Com tanto cabra de pêia,
Na mais feroz violência.
Muda-se lei e delegado,
Promotores e juizados,
Milhares de advogados,
Tenta conter a imprudência,
Mas parece ser em vão,
Já não tem mais salvação,
Nesse mundo em convulsão,
Na mais feroz violência.
Vemos passar nos jornais,
Que ninguém mais é capaz,
E cada dia aumenta mais,
Quem pensa ter competência,
Pra mudar o resultado,
No fim tudo é contaminado,
O calmo fica estressado,
Na mais feroz violência.
Hoje amor pouco se ver,
O ódio pôs tudo a perder,
É maior o que não crer,
Vivendo só de aparências,
Nessa falta de harmonia,
Com tantas patifarias,
O mundo virou anarquia,
Na mais feroz violência.
Disse Jesus um certo dia,
Quando perdoou Maria,
O que ao homem arrelia,
Entorpece a sua consciência,
E o acusar sem conhecer,
Faz muita gente sofrer,
Até mesmo sem querer,
Na mais feroz violência.
Com milhares a chorar,
Por tudo que ai está,
Resta-nos somente apelar,
Pra divina providencia,
Em toda sua magnitude,
Torcendo que isso mude,
Que Deus do céu nos ajude,
Conter essa violência.
Cosme B Araujo.
08/11/2012.