ZERO PRA ELA...

Foi numa agencia bancaria

Que o fato presenciei

A uma nobre senhora

Minha caneta emprestei

Um favor a gente faz

Foi isso que eu pensei

Terminando seu trabalho

Preenchido seu talão

Largou a simples caneta

La encima do balcão

Foi embora de fininho

Não me deu nem atenção

Disse-lhe minha senhora!

Eu lhe peço meu perdão

Mas a caneta é minha

Você pegou da minha mão

Veja o que está fazendo

Cadê a sua educação

Nessa hora ela me viu

A cabeça levantou

Deu uma repaginada

E para o balcão voltou

Devolveu-me a caneta

Também não se desculpou

Conheço essa senhora

E sei a sua profissão

Professora do estado

Trabalha na educação

Percebam não é a regra

Trata-se da exceção.

PAULO JEZER
Enviado por PAULO JEZER em 06/11/2012
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