ZERO PRA ELA...
Foi numa agencia bancaria
Que o fato presenciei
A uma nobre senhora
Minha caneta emprestei
Um favor a gente faz
Foi isso que eu pensei
Terminando seu trabalho
Preenchido seu talão
Largou a simples caneta
La encima do balcão
Foi embora de fininho
Não me deu nem atenção
Disse-lhe minha senhora!
Eu lhe peço meu perdão
Mas a caneta é minha
Você pegou da minha mão
Veja o que está fazendo
Cadê a sua educação
Nessa hora ela me viu
A cabeça levantou
Deu uma repaginada
E para o balcão voltou
Devolveu-me a caneta
Também não se desculpou
Conheço essa senhora
E sei a sua profissão
Professora do estado
Trabalha na educação
Percebam não é a regra
Trata-se da exceção.