AO MEU CUNHADO FLAVIANO

Quando eu me pego a lembrar

Os meus tempos de criança

Me vem vivo na lembrança

A minha infância pobre,

Vivida anos, após ano!

Sem emprego e sem salário

Vi que em meu dicionário

Não havia o verbo “comprar”

O jeito foi se conformar

Com meu destino ingrato

Até ganhar um irmão de fato

O meucunhadoFlaviano

Após casar com a mana

Foi residir lá no Crato

Para mim, o grande barato

Era ir pra sua casa...

Ao lado da grande vala

Casa ampla e arejada

E sempre quando de lá voltava

Uma graninha me dava!

A vida tangeu-me pra longe

Tornei-me independente

Nem rico, nem tão carente

Porém jamais conheci gente

Melhor que o meu cunhado!

Flaviano é generoso

O tal cara “Boa Praça”

E não faço média de graça,

Ao relatar seu valor...

Sem dúvidas o Flaviano

Falo isso sem engano,

É o ente mais humano

Que produziu os “Calou”

Salve salva Flaviano

Casado com a mana Célia

Que produziu a Valéria

O Edinho e a Paloma,

Formando linda família...

Lembrá-los produzem versos

Esqueço um pouco os reversos

Legado dessa distância

Dessa nossa terra santa,

Onde fui feliz um dia!

Obrigado, meu cunhado!

O melhor agradecimento

É o meu reconhecimento

De que és uma referência

Pra família e pros amigos...

Colhes hoje, só bons frutos

É este um justo tributo

Que em versos te desejo:

No teu viver muito ensejo

E que Deus esteja contigo!!!

Poeta J Pinheiro
Enviado por Poeta J Pinheiro em 23/10/2012
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