WATERLOO

O homem sonha em obter vitória

Ter o poder... Exibir a sua glória

E para a guerra ele parte, então.

Em Waterloo - a batalha final,

Napoleão teve, então, o sinal

De sua queda... Sua rendição!

Ele era forte... Intrépido... Destemido,

Conquistador... Guerreiro... Aguerrido

E foi mandado para uma prisão!

Porém, lutou... Não se deu por vencido,

Voltou do exílio e foi recebido,

Com muita honra, acreditem ou não!

Os diplomatas estavam a procurar,

Uma maneira para então restaurar

A autonomia de cada nação.

Os países europeus, tão destroçados

E seus exércitos quase dizimados,

Perante a fúria desse furacão.

Mas ele trava uma nova luta!

O que vencia era a força bruta,

Em sua mente só vê invasão.

São dias tristes... Dias tenebrosos,

Tombam soldados, heróis, corajosos

Sob o comando de Napoleão!

Também a guerra depende de sorte!

Napoleão já não estava tão forte

E a batalha ele perde, então!

É a ruína de sonhos e planos

De conquistar terras e oceanos

E ao guerreiro resta a solidão!

O general corso, o grande guerreiro

Queria conquistar o mundo inteiro,

Mas foi derrotado. Foi para a prisão.

Morreu no exílio... Ficou na história.

Teve poder, riqueza, fama, glória

Também tristeza, dor... Desolação!

E as batalhas, as lutas de nossas vidas!?

Os nossos planos e esperanças perdidas!

Falta de amor... De reconciliação...

Quando o inimigo do herói e ele mesmo,

Perde o seu rumo e sai por aí a esmo,

Destrói sua alma... Fica na escuridão!

***

Maria do Socorro Domingos dos Santos Silva

João Pessoa, 21/10/2012

Mariamaria JPessoa Pb
Enviado por Mariamaria JPessoa Pb em 21/10/2012
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