ACREDITO SER VERDADE.

Deus criou o ser humano,
Que se tornou desumano,
Isso não estava nos planos,
Pois creio eu ser verdade,
Ai foi só entrar o pecado,
Que tudo ficou mudado,
E o homem ficou lascado,
De jovem a maturidade.

Pois lá no tempo de Adão,
Quando de inicio a criação,
Longe dessa maldição,
Que consome essa terra,
Lá não havia o dinheiro,
Nem tantos interesseiros,
Pra viver no desespero,
Trocando a paz pela guerra.

Mas Eva não deu ouvidos,
Ao que Deus tinha pedido,
Se afastou de seu marido,
Pra dar trela pra serpente,
Deu crédito ao enganador,
Por prêmio pariu com dor,
E a planta do mal vingou,
Ao germinar tal semente.

No inicio tudo era belo,
Flor e animais singelos,
Não existiam flagelos,
Que definhasse ninguém,
Deu-se cabo a inocência,
A terra é só pestilência,
Em tudo tem indecência,
Hoje o mal supera o bem.

E a cada ano que se passa,
Mais e mais se ver desgraça,
Está estampado na praça,
Que um fim se aproxima,
Um mal cada vez vigente,
Vamos pra um caus iminente,
Até os que são inteligentes,
Conhecem que é essa a sina.

Quando se assiste um jornal,
Sempre só destaca o mal,
De o homem como animal,
Agindo sem nenhum pudor,
Estão prendendo a liberdade,
Deixam o bem atrás das grades,
Matam de forma covarde,
No mundo espalham terror.

Virou o mundo é de Caim,
Onde a morte faz plim, plim,
Nem velho nem corumin,
Estão escapes das tragédias,
Já está selado o destino,
De esmoleis a granfino,
Num mundo de desatinos,
Em que o mal dita as regras.

Não se ver mais humildade,
O mundo é só rivalidades,
Em qualquer das sociedades,
Tem brigas pra ter poder,
O nosso mundo de agora,
Por onde a maldade aflora,
Virou caixa de pandora,
Que o mal deixou correr.

Ver-se até dentre cristãos,
Pilatos lavando as mãos,
Onde até se faz plantão,
Pra ter lucro garantido,
Em um planeta doente,
De ladrões inteligentes,
Que enganam inocentes,
Em fanatismo pervertido.

O mundo é maquiladora,
De ambição devastadora,
E a miséria promissora,
De um consumismo voraz,
Já visto que está no fim,
Esse enorme borburim,
Nem o gênio de Aladim,
Sair da lâmpada é capaz.

Com o aumento da ciência,
Está se acabando a crença,
Já não ver-se as diferença,
Em incrédulos e cristãos,
Não se respeita o sagrado,
Só dar-se ouvido ao errado,
Quem é certo está lascado,
Com gorgulho no feijão.

Mentira engole a verdade,
Nesse império da maldade,
De tantas desigualdades,
Consumindo muita gente,
Para os bons só há um jeito,
É sofrer mesmo direito,
Amargando ao preconceito,
Por tantas mentes doentes.

No Éden só reinava o amor,
Ninguém conhecia a dor,
Depois que o pecado entrou,
A morte virou a herança,
Para uma raça condenada,
Numa terra esbandalhada,
Mas Deus entrou na parada,
Trazendo-nos esperanças.

Todos reclamam melhora,
Por esse mundão a fora,
Milhões de pessoas chora,
Na miséria embrenhados,
Ninguém mais tem confiança,
Foi se embora a segurança,
Parece ser só lembrança,
Em um mundo condenado.

Com tanta Escrisofenia,
Em milhares hoje em dia,
Parece que a luz que guia,
Indica a o aniquilamento,
A paz foi pra outras bandas,
O trem perdeu a caçamba,
Do bem a maldade zomba,
E a vida é só sofrimento.

Com tantas enfermidades,
Enlouquecendo a sociedade,
Parece que na verdade,
É mesmo o tempo do fim,
Fugiu do homem a alegria,
Chegou pra ele à agonia,
Mas muitos nem desconfia,
Que a morte toca clarim.

Cosme B Araujo.
18/10/2012.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 19/10/2012
Reeditado em 06/11/2012
Código do texto: T3940802
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