O soldado da paz
Silvestre é um soldado
Um sujeito admirado
Que não gosta de intriga
Ele é uma pessoa decente
Mais as vezes é valente
E muito bom de briga.
Seu trabalho é sua arte
Da polícia, ele faz parte
Com dignidade e respeito
Ele é um cara querido
Que só prende bandido
Um cara mal sujeito.
Ele não é desumano
É amigo e humano
Mais é um policial da pesada
As vezes é odiado
Por ser um soldado
Mais é um irmão camarada.
Ele mora num povoado
No centro do calado
Na cidade do Coqueiral
Terra do Nordeste
De gente cabra da peste
De inspetor a general
Ele mora ao lado do cemitério
Sua vida é um mistério
Cheia de segredo
É chamado de peito de aço
O rei do cangaço
Que assusta e que da medo.
No erro ele prende tudo
O cego, surdo e o mudo
Até mesmo o pai e o irmão
Mais ele é de fraternidade
De paz e liberdade
Amor, fé e comunhão.