UMA NOVA DEFINIÇÃO DO AMOR-II.
Voltando mais uma vez,
Trazendo com alegria,
Mais um cordel divertido,
Em rimas e poesias,
Com muita satisfação,
Dessa nova definição,
Do amor no dia a dia.
O amor não é uma coisa,
Que te deixa atordoado,
Fazendo-te esquecer-se,
Do presente e do passado,
O nome disso é amnésia,
Que às vezes nem com reza,
Faz quem tem ficar curado.
Saiba que o amor não é algo,
Que te ataca de repente,
Deixando as pernas bambas,
E o corpo todo doente,
O nome disso é diarréia,
Seja nova, ou seja, velha,
Eu quero ver quem não sente.
O amor não é aquilo,
Que faz você navegar,
Conhecendo outros lugares,
Sem levantar do lugar,
O nome disso é internet,
Que o sujeito pinta o sete,
Bastando apenas clicar.
O amor não é aquilo,
Que te faz abrir a boca,
Muitas vezes sem querer,
Usando mascara ou toca,
O nome disso é dentista,
E quando aparece na lista,
Deixa muita gente louca.
O amor não é aquela coisa,
Que te faz viver sorrindo,
Que o faz ficar sonhando,
Mesmo sem está dormindo,
O nome disso camarada,
É mega sena acumulada,
Que nos traz planos infindos.
O amor não é uma coisa,
Que te deixa desconfiado,
O nome disso é política,
Que em tudo faz estrago,
Essa raça que não presta,
É quem faz toda promessa,
Deixando o povo enrolado.
O amor não é um objeto,
Que te faz ter euforia,
E te esquecer das mazelas,
Em que a vida te atrofia,
O nome disso é comida,
E quando ronca a barriga,
Não há mais nada que alivia.
O amor não é aquela coisa,
Que a ti vai deixa ligado,
Fazendo com que teus olhos,
Fiquem secos e regalados,
Embora não acredites,
O nome disso é arrebite,
Que por muitos é utilizado.
O amor não é uma coisa,
Que te faz perder a razão,
Para agires inconsciente,
Sem nenhuma explicação,
O nome disso é desejo,
Quando em seus lampejos,
Como é dificil dizer não!
Cosme B Araujo.
18/10/2012.