Coletivo Caimbé – Uma caminhada nos passos da literatura
Quando eu rimar Caimbé
Não digo a árvore não
Tô falando de uma turma
Que trabalha a educação
Usando a literatura
E tudo o que há de cultura
Desde o Norte até o Sertão
Tô falando de Edgar
De Heloisa e Zanny
De Tana e de Luiz
De Taira e Laiwany
Todos jovens dedicados
Em seus trabalhos firmados
Plantados aqui e ali
A primeira aparição
Dessa turma arretada
Se deu em dois mil e nove
¬Em março (Festa danada!)
No Dia da poesia
Que nos braços da alegria
Foi por muitos celebrada
Depois disso o que se deu
Digo que foi turbilhão
Muita coisa organizavam
Não tinha férias mais não
Tudo eles inventavam
E em todo canto chegavam
Levando a arte nas mãos
E nas ações que lançavam
- Haja movimentação!
E até prêmio ganhavam
Por tanta dedicação
Mas o que sempre importava
Era seguir na jornada
Motivando a educação
Com o projeto "Caminhada"
- O "Arteliteratura"!
Chegaram em comunidades
Dotadas de outras culturas
De índios e ribeirinhos
Deixando pelo caminho
Exemplo em grande mensura
Ministraram oficinas
Muitas vezes palestraram
Foram lá para o Nordeste
E muitos livros deixaram
De escritores roraimenses
Encantando muitas mentes
Com as histórias que contaram
Visitaram Pernambuco
Alagoas e Amapá
E em cinco comunidades
Indígenas foram implantar
Pequenas bibliotecas
Que a todos ficaram abertas
Como templos do pensar
No desenhar dessa andança
Fizeram muito sarau
Abriram espaço pra dança
Para o audiovisual
Artes plásticas, teatro
Música e artesanato
Capoeira e berimbau
E lá no Rio de Janeiro
Agora veja você
Um prêmio muito bacana
Eles foram receber
O premio ANU, pela CUFA
Reconhecidos na luta
De trabalhar o saber
E é nesse belo caminho
Que vão firmando seus laços
Levando sempre que podem
Saberes, riso e abraços
Incentivando a leitura
Louvando toda cultura
No caminhar de deus passos
- Fim -
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