Julgo
Feliz de quem nunca pecou nesta vida,
porque ninguém pode apontar-lhe ao nariz.
Já eu que pequei sou real infeliz,
pois frutos colhi da cruel despedida,
chorei por demais, fiz poesia sentida,
cantei melodias tristonhas sem par...
No fim todo mundo já vem me apontar
o dedo dizendo do meu vil pecado
e agora eu pranteio em meu canto calado
cantado o galope na beira do mar.
12/09/2012 14h20