REPUGNANDO O LACRAIA
Das baboseiras compostas
Em nosso mundo musical
Algumas delas tão ruins
Conseguem alcançar assim
Proporções fenomenais
Só um fenômeno consegue
Compor tamanha besteira
Gravar tudo num “C.D”
Cantar no rádio e T.V,
O produto de uma topeira
Os poucos inteligentes
De senso crítico apurado
Repudiam esses lixos
Composições sem sentido
Que sujam nossos ouvidos,
Como se fossem penicos
Dos dejetos musicais
Que evacuam todo ano
Esse, superou os demais
É mediocridade sem tamanho
Tão ruim que sinto pena,
De quem compôs sinto dó
Considero uma desgraça
Essa composição nefasta,
A “Egüinha Pocotó”
Sinto mais pena da égua
Somente agora lembrada
Sendo homenageada
Com esse esporão de arraia...
Calamidade que assola
Até nos faz vomitar,
Vê um boiola dançar,
Se remecher, rebolar
De mini – saia e colante,
Badulaque e cabelos brancos
Conhecido por “Lacraia”
Vai lacraia, vai lacraia
Larga a égua pocotó
Você tem cara de pau
Larga o pobre do animal
E vai fazer coisa melhor
Vai eguinha, vai eguinha
Dá um coice no lacraia
Uma patada no Serginho
Mostra que tu és a tal...
Usa bem o teu focinho
Eles estão te denegrindo
Em rede nacional
No programa do “Gugu”
Ganha eu e ganha tu
Lá no domingo legal,
Você vai lavar a égua
É só cobrar da dupla brega,
Seus direitos autorais.
Nota: Estes versos foram feitos em 15 minutos, com 10 vezes mais frases que a composição criticada. Isto nos dá a certeza, que não houve talento algum nem preocupação por parte do autor, para escrever coisa tão ruim e tão banal.
Poeta J. Pinheiro
Do seu Livro "Meus versos, minha vida"