SOU EU, O QUE GOSTARIA?
SOU EU, O QUE GOSTARIA?
( Versos de Inquietação )
Pensando como poeta
Minha mente é toda eclética
Quando o assunto é discernir
Pra definir as opções
Divaguei na poesia...
Se pudéssemos escolher
O que queríamos ser
Gostaria de entender
Seria fenomenal,
Afinal, como seria?
Sabendo que muitas coisas
De que dispomos e fazemos
São contrárias ao nosso gosto
E para o nosso desgosto
Sabemos, como sabemos!
Nós jamais as desejamos
Mas, por mero casuísmo
Ou por puro comodismo
Não se atenta pro perigo
Talvez por única opção,
Enquanto isso, nosso tempo
Vai passando, vai passando
Gerando mil desenganos
Magoando o coração
Mas, talvez eu, ou você
E muitos seres frustrados
Pelo fato de não ser
Em sua vida o almejado
Enfim, o que gostaria...
Amargamos essa arrelia
Que incomoda e machuca
Torna inglória a nossa luta
Gerando em nós rebeldia
Resignados cumprimos
Essa frustração em vida
Suportando as feridas
Que tudo isso nos causou...
Mais parecendo autômatos
Sonâmbulos, é o que somos!
Em tudo se assemelhando
A postura de um robô
É assim, que analiso
Quem se mantém no castigo
E faz na vida o que não quer,
Eu posso ser um lunático
Até um tanto dramático
Na crueza desse fato,
Mas nisto não levo fé
Bem sabemos como é isso
Tem sempre os conformados
Acomodados confessos
Alguns citados nesses versos
Que nem demonstram sua fé,
Irresponsáveis na lida
Simplesmente, alienados
Suportam tudo calados
Do jeito que a vida quer!
Paciência! Pois na verdade,
Tem gente de todo jeito
Nada no homem é perfeito
No sentido verdadeiro,
Lamento por essas pessoas
E não querendo ser grosseiro,
Deixa um abraço fraterno
Este poeta confesso
Jesus Tavares Pinheiro.
Poeta J. Pinheiro,
Do seu Livro "Meus versos, minha vida"