TRIBUTO AOS GENOCIDAS
TRIBUTO AOS GENOCIDAS
(Homenagem aos ditadores que
promoveram extermínio étnico
e religioso neste mundo)
Nestes meus versos macabros
Rendo um tributo afamado
A esses ilustres satânicos
Nocivos e meliantes
Que neste mundo existe...
Classificados de insanas
Cruéis, malvados e nocivos
Verdadeiros genocidas
Bestas do apocalipse
Agentes da besta fera
Essas febres do“cabuncro”
Esses filhos de coiceira
Se vivessem na mesma era
Sem utopia ou quimera,
Tocavam fogo no mundo
Cada um desses nefastos
É personificação do mal
Com obediência letal
Aos planos de satanás,
Praticaram crueldade
Para esta humanidade,
Num genocídio fatal
Foi Átila o rei dos Hunos
Um perverso inconseqüente
Pra conquistar mais um reino
De gerações tirou o sossego
Numa matança inclemente...
Suas conquistas na Ásia
Deixou a terra lavada
E suas vestes manchadas
Com sangue de inocentes
Herodes o rei malvado
Nos tempos de Galiléia
Matou crianças na terra
Por causa de uma luz...
Uma estrela cadente
Que anunciava claramente
Nascia o maior dos viventes
“Um Rei chamado Jesus”
Nero outro rei tirano
Que á própria mãe matou
Provocou muito clamor
Numa matança medonha...
Ficou famoso ao contrário
Sendo o seu crime mais bárbaro
Sem mesmo ter um porque,
Ao atear fogo em Roma
O Rei Ivan “O Terrível
O 4º na Rússia antiga
Estendeu suas intrigas
Ao continente asiático...
Promoveu muita matança
E em sua maior lambança
Matou seu filho inda criança
Esse perverso lunático
Napoleão Bonaparte
Com o seu exército bélico
Provocou o maior flagelo
Que a Europa conheceu,
Deixando um infeliz legado...
Ainda assim, pereceu
Seu exército foi vencido
Morreu numa ilha esquecido
Doente e abandonado
Já Benito Mussolini
Ditador Italiano
Um aprendiz de tirano
Sanguinolento feudal...
Foi um capacho de Hitler
Naquela 2º guerra
Envergonhando a sua terra
No cenário mundial
O Idi Amim Dada
Ditador lá de Uganda
Fez da morte uma ciranda
Naquela áfrica sofrida...
Foi o maior dos arbitrários
Se ainda reinasse naqueles lados
Aquele Negro safado,
Estaria a África perdida
O Augusto Pinochet
Foi General e Ditador
De setenta e três a noventa
O Chile barbarizou...
Morreu aos 91 anos
De uma morte “natural”
Desse ditador brutal
Aquele povo se livrou
Destaco nesta homenagem
O maior dos genocidas
Sem cansaço nem fadiga
Matou milhares de judeus
Muita gente pereceu
Naquele episódio triste...
Por ser o campeão da matança
De adultos, velhos e crianças
Adolf Hitler foi com pujança,
A “Besta do apocalipse”
Saddan Hussein colocou
O Iraque contra o Irã
E ali em cada manhã
Iraquianos jaziam,
Por culpa do ditador...
O Irã por ser mais forte
Ganhou a guerra com porte
E daquele ditador sem sorte,
Nem a estátua escapou
Osama Bin Laden, por ser
Um bandido sanguinário
Promoveu morte aos milhares
Em nome da guerra santa...
Com poderio de monarca
E doutrina radical
Superou um rei feudal
Em matéria de matança
O Virgulino Ferreira
De alcunha” Lampião”
Sanguinário rei do cangaço
Que por viver revoltado,
Foi no sertão um carrasco
Fez justiça com as próprias mãos...
Morreu em uma emboscada
Sem mérito, sem glória, sem nada
Teve sua cabeça cortada
E exposta pelas calçadas
Como se fosse um “Barrão”
Finalizo estes meus versos
Com uma justa oração
A todos os desalmados
Esses bandidos afamados,
“Capirotos, Bestas Fera”...
Que o bom Deus pai de todos
Inclusive dos ditadores
Os puna com seus rigores
Por seus crimes nesta terra!
Porem o meu rogo é esse
Minha tolerância é zero
Poupar tiranos, não quero
Minha revolta vai além...
Que eles pereçam nas profundas
Com um câncer em cada bunda
Cagada, podre e imunda,
E que os Anjos digam amém
Assim, Eu sigo sonhando
Nessa minha triste utopia,
Pras gerações, novos dias,
Todos povos mais humanos...
Sem essas mortes em massa
Sem Genocídios ou desgraças
Promovidos por essas três raças:
“Loucos, Demônios e Tiranos”!
Poeta J. Pinheiro
Do seu Livro “Meus versos, minha vida”