A VELA DA ESPERANÇA.
Me ajoelhei não por mágoa.
Mais por cansado da lida.
A minha mão encardida.
Tirou do alforje uma vela.
Pequena muito singela.
Mais demostrava altivez.
Ao acendê-la se fez.
A chama da confiança.
E a vela da esperança.
Ardeu no altar outra vez.