A política brasileira * Autor: Damião Metamorfose.
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A política brasileira
Assim como a mundial
A cada dia que passa
Mostra a cara mais real.
A cara que já sabemos,
É ladroagem total!
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Com o mandato no final
Vem a velha alegação.
Comecei não terminei...
Tenho uma nobre missão...
E o povo cai na conversa
Feito ave em alçapão!
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Mesmo com a decepção
Uns juram não votar mais.
Mas quando chega essa época,
Vendo as bandeiras rivais.
Endoida tudo e votam
Mais fanáticos que os seus “pais”
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Os curras eleitorais
E essa vil corrupção.
Desde do tempo do Cabral
Que tem essa “roubaçao.”
Os culpados desta peste
Vem de outra geração!
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Lula foi bom pra nação,
Dilma nos deixou surpreso.
Porque dEla eu esperava,
Arrocho, juro e desprezo...
Mas Ela está bem no filme
E tem corrupto indo preso
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Tem gente que sai ileso
Sugando a nossa bandeira.
Andando na corda bamba
Com medo de uma rasteira
E assim uns caem ralo
E outros na: “Cachoeira”
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Na política brasileira
Sejam os daqui ou de lá.
Rio Grande do Sul ou Norte,
Pernambuco, Ceará...
Desde o primeiro mandato
Almejam ser marajá!
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Roubalheira em tudo está
Seja exposta ou camuflada.
A verba que dá e sobra
Para a obra é desviada.
Nós ficamos com os escombros
E eles ficam com a “bolada”
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E essa corja é viciada
Em roubar, já virou moda.
Quando um quer ser honesto,
Um mala vem logo e poda.
Quem denunciar já sabe
Ou perde a cabeça ou roda...
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Tudo que é ruim incomoda,
Inveja ou incompetência,
Falta de um bom projeto
Ou só de inteligência.
Políticos na maioria
Demonstram essa incompetência!
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A política á a convivência
Do conchavo e a malandragem...
Entram prometendo tudo,
Mas só fazem sacanagem.
Se o povo é quem trabalha,
Político é só vadiagem!
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Político com essa linhagem
Merece ser extirpado.
É pena que esses ditos
Tem um tesouro guardado
E em época de eleição
Compra o seu eleitorado!
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O eleitor ao ser comprado
Perde o valor que tem.
E joga o mesmo no lixo
Votando por mil ou cem...
Se o político não presta
O eleitor é ruim também!
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Quando dá algo a alguém,
Volta pra pedir de volta.
Só que sempre quer com juros
Quando um é preso, a lei solta.
Não nasci pra ser político,
Só em falar me revolta!
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Quando ganha arruma a escolta
E esquece o que prometeu.
Desconhece os eleitores
Que lutou e o defendeu.
Passa a andar com babões,
De um político que perdeu!
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Qualquer lugar, creio eu
Político, é tudo igual.
Os fins justificam os meios,
É o jogo do bem e o mal.
Trabalho em ritmo de valsa,
Pra roubar é um carnaval!
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Promessa quase imoral
Em época de eleição
São coisas que a gente ouve
Por político bonachão.
Depois cai no esquecimento
E começa e embromação!
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Ao pacato cidadão
Promete a irrealidade.
Convida-o para o palanque
Demonstra fidelidade...
Já na festa da vitória
Ausenta-se da cidade!
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Une-se a comunidade
E o povo inova ao votar.
E vão com sede as urnas
Irmanados pra mudar.
Mudam nome e sobrenome
Mas continuam a roubar!
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A pena que é pra aplicar
Não pune de forma certa.
Muitas vezes nem o prende
E se prende a lei liberta.
Por isso é que a política
No Brasil, é mão esperta!
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Sem a ditadura incerta,
Parece que pioraram.
Porque os que mais sofreram
E por milagre escaparam.
Estão todos no poder
E esquecem porque lutaram!
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Diga não aos que roubaram
Chega de politicagem.
Não devemos apoiar
Nem votar na pilantragem.
Quem vier na minha casa
Decerto, perde a viagem!
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Quem não tem camaradagem
Vai pro hall dos desonrados
CPI da CPI...
Maquiam os resultados
Pra prender os inocentes
E promover os culpados!
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Políticos são viciados
Na vantagem e em se dar bem.
Troca a mãe por vantagens...
Não respeita a seu ninguém.
Depois emprega os parentes
Vivos e os mortos também!
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Eles não valem um vintém,
Vereador ou prefeito,
Governador, presidente...
Tem sempre o mesmo defeito.
Depois que ganham, esquecem
De quem mais fez por seu pleito!
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Políticos dão sempre um jeito
E estão sempre inovando.
Pois inventaram um consorcio
Pra poder ir parcelando.
“A propina presidente...”
Faz tempo que está rolando!
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Políticos vivem inovando
Os crimes e a roubalheira.
E o eleitor, sempre ele
É um babão de primeira.
Pois no tempo da campanha
Carrega a sua “bandeira”!
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Na política brasileira
Você vale o quando pesa.
Nela a família de peso
No mandato se reveza.
E o que tem cara de leso
No fim é o que te lesa!
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Com a ficha limpa beleza,
Tomara que ela fique.
Para acabar de uma vez
Com o conchavo e o trambique...
Deus queira que a justiça,
A pena correta, aplique!
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Político anda em carro chique,
Enche os pobres de promessa.
Diz que é caso de emergência
E se ganhar vai ter pressa.
Mas apressado ele esquece
E a roubalheira começa!
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Qualquer voto lhe interessa
O comprado, o prometido...
Tem político que corrompe,
O eleitor corrompido.
O que trai por profissão
E o que adora ser traído!
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Um ao outro é imbuído,
Mau político e eleitor.
Que é pior que o político,
Pois não se dá o valor.
E é por isso que o Brasil
Tem tanto corruptor!
*
Fim.