Profissões
Em cordel vou relatar,
Aqui, umas profissões,
Uns ganham para chorar,
Uns pra fazer previsões,
Uns ganham fazendo pão,
Faz pão pra ganhar o pão,
Uns, guiando caminhões.
O médico cirurgião,
Sempre trabalha ligado,
Não pode vacilar não,
Para que o resultado,
Seja bem satisfatório,
Do contrário, no velório,
Já pode ser ameaçado.
O Juiz de futebol,
Sempre cai na esparrela,
Leva chuva, leva sol,
Leva boladas, se mela,
Té sua mãe é xingada,
Às vezes sai na porrada,
Sofre mais que mala velha.
Diretores de escolas,
Haja jogo de cintura!
Porque não podem dá bolas,
Não podem ser linha dura,
Pra lidar com muita gente,
Tem que ser inteligente,
E entender bem a leitura.
É adrenalina pura,
O trabalho de bombeiro,
Para salvar criaturas,
Tem que ser muito ligeiro,
Entra n'água'paga fogo,
Ele vive nesse jogo,
Quase seu tempo inteiro.
Coveiro, dificilmente
Trabalha descontraído,
Com pessoas sorridentes,
Ele não lida, devido,
A perca de um parente,
Uns ficam até doente,
Com a fato ocorrido.
Trabalho policial,
É arriscado demais,
Para prender marginal,
Tem que ser muito sagaz,
E estar bem equipado,
Do contrário'o resultado,
Às vezes não satisfaz.
Quem analisa exames
De fezes, não é legal,
Pois pode passar vexames,
Pode passar até mal,
Devido fortes odores,
De senhoras e senhores,
Vindo daquele local.
Porém há profissões boas,
Deixam pessoas nutridas,
Passam'o tempo, essas pessoas
Provando boas comidas,
Outras vivem de cheirar,
Cheiro que exala no ar,
São profissões divertidas.
Acho que ninguém não sabe
Todas profissões que há,
Que nenhuma se acabe,
Que venha a aumentar,
Mais profissões, mais empregos
Mais empregos, mais sossego,
Por aqui eu vou ficar.